Realidades alternativas

O Efeito Mandela e as realidades paralelas

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Você confiaria em uma memória que você sentisse que fosse tão real como todas as suas outras memórias, e que outras pessoas confirmassem que elas se lembram da mesma coisa? E se essa memória acabasse por ser falsa? Este cenário foi chamado de "Efeito Mandela" pela auto-descrita "consultora paranormal" Fiona Broome depois de descobrir que outras pessoas compartilhavam sua memória do líder dos direitos civis da África do Sul, Nelson Mandela, ter morrido como prisioneiro político no final da década de 1980. O detalhe interessante é que não foram algumas pessoas que apresentaram esse fenômeno, mas MILHÕES de pessoas se lembravam claramente de que Mandela havia morrido na prisão.

Tudo começou em Dezembro de 2013, quando foi anunciada a morte Nelson Mandela por complicações pulmonares. O que era para ser apenas uma notícia pesarosa, acabou dando um nó no cérebro de milhões de pessoas que possuíam a memória de que Mandela já havia morrido décadas antes. No entanto, Mandela na verdade não só havia sobrevivido à prisão como foi laureado com o prêmio Nobel da paz em 1993 e em 1994 foi eleito o primeiro presidente da África do Sul.

Seria esse fenômeno um delírio coletivo, uma confusão em massa ou uma prova legítima do que é conhecido como "falha na matrix?"  Broome atribui a disparidade à interpretação dos vários mundos ou "multiversos" da mecânica quântica.

Sei que muitos de vocês já estão familiarizados com o conceito do Efeito Mandela e até já leu ou viu algum vídeo sobre o assunto, mas como esse é um tópico chave para os próximos posts sobre realidades paralelas no Zona 33, eu irei falar sobre o assunto aqui. Então, prossiga a leitura!


Mais recentemente, diversas pessoas no Reddit e em outros fóruns do tipo identificaram outras instâncias do Efeito Mandela, incluindo memórias compartilhadas que a série de livros infantis "The Berenstain Bears" costumava ser escrita 'BerenstEin Bears' e que havia um filme chamado Shazaam na década de 1990 estrelando o comediante dos EUA Sinbad.

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Imagem via Amazon
Se você era uma criança nos anos 90, talvez se lembre de um filme sobre um gênio descoberto por crianças, estrelando o ator Sinbad. O filme era uma típica comédia infantil, contando a história de Shaazam, algo que traz nostalgia para muitos até hoje. No entanto, ele nunca existiu, o próprio ator diz que nunca interpretou um gênio, ainda mais em um filme chamado Shaazam. O mais interessante é que pela internet, muitos lembram perfeitamente de ter assistido o filme, comentando sobre as suas cenas favoritas e até o descrevendo.

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Comediante americano Sinbad/The Sacramento Observer
A nostalgia da discussão se tornou uma busca ao “filme perdido” ou teorias para o porquê disso estar ocorrendo. Uma hipótese levantada é de que houve uma confusão com o filme Kazaam, que estrelava Shaquille O’Neal como um gênio.

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Imagem via Amazon
Mas como o comediante Sinbad se meteu no meio dessa história? Até o próprio ator ficou sem entender por um tempo, mas posteriormente ele sugeriu que talvez fosse devido aos filmes de “Sinbad The Sailor”, que contava com gênios em suas histórias.
A outra teoria apresentada é, mais uma vez, de que o fato foi ocasionado por uma falha na Matrix.

Independentemente do que realmente aconteceu, não há como negar que existem essas estranhas memórias compartilhadas. A neurociência tenta explicar esse fenômeno com algo mais ou menos parecido com a explicação apresentada para o fenômeno Deja vù. Seria uma falha do cérebro na hora de transferir as memórias de curto prazo para as de longo prazo.
No entanto, o que deixa intrigado é a quantidade imensa de pessoas afetadas pelo efeito Mandela; e como disse antes, a ciência apenas tenta explicar o fato dentro dos paradigmas do que os pensadores convencionais têm como "aceitável".
Alguns simplesmente dizem que as pessoas estão fazendo correlações na mente que não estão lá. Outros sugerem campanhas governamentais de desinformação. Mas e se isso realmente for um indício de um conflito entre linhas temporais?

Aqui no Zona 33, irei cunhar um termo que acredito ser o mais adequado dentro do âmbito das realidades paralelas para designar essas memórias apresentadas no efeito Mandela. Para todos os efeitos, a partir de agora, irei chamá-las de "Memórias divergentes". Isso, pelo fato de teoricamente procederem de uma realidade que diverge da nossa.
Exatamente. É isso que iremos abordar, a teoria de que essas memórias são o resultado da interferência de outra realidade, afinal, se você quer uma explicação convencional você tem que procurar uma revista de neurociência, aqui é o Zona 33 — que convenhamos, trás a versão mais interessante!




Antes de mais nada, uma breve explanação:

O Multiverso

O multiverso é um conjunto hipotético de numerosos universos, incluindo o nosso. Este multiverso é a totalidade de tudo o que existe — tempo, matéria, energia e leis físicas. Esses universos, também chamados de "universos paralelos", existem independentemente uns dos outros na maior parte, mas de tempos em tempos, eventos estranhos nos fazem questionar se talvez possamos ter passado brevemente por uma realidade diferente da nossa (através de fatos estranhos tais como os descritos no post Falhas na Matrix).

Fãs de filmes como Donnie Darko, de livros como "The Man in the High Castle" de Phillip K. Dick, e programas de televisão como Rick e Morty, Stranger Things, Sliders, Star Trek, Dr Who, Futurama, Community, Fringe, entre outros... há muito tempo já conhecem a ideia de dimensões paralelas. Mas essa ideia pode coexistir com a compreensão moderna da física? As dimensões paralelas podem influenciar a nossa? A tecnologia moderna poderia acelerar essas possibilidades? As respostas podem surpreendê-lo.

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Stranger Things/Netflix
Quando não observados diretamente, os elétrons e outras partículas subatômicas difratam como ondas, apenas para se comportar como partículas quando uma medida é feita. Essencialmente, é como se essas partículas existissem em múltiplos lugares simultaneamente até serem observadas diretamente (vide experimento da dupla fenda). O físico vencedor do Prêmio Nobel, Erwin Schrödinger, explicou esse conceito estranho com o experimento  mental do "Gato de Schrödinger" em 1935.
O experimento consiste em um gato preso dentro de uma caixa sem transparências, junto a um frasco de veneno e um contador Geiger ligados por relés, e um martelo. O contador Geiger será acionado ou não. Se for, transmitirá movimento através dos relés; o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o e o gato morrerá. Mas se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato permanecerá vivo. Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrödinger para demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato estar vivo ou morto. O princípio desta está intrinsecamente ligado ao Princípio da Incerteza de Heisenberg. O estado de superposição quântica acontece quando for desconhecido o estado de um corpo. Se não pudermos identificá-lo, diremos que este corpo está em todos os estados. Não poderíamos inferir, por exemplo, que o gato não está em estado nenhum, já que foi colocado dentro da caixa e sabemos que ele está lá.

Embora, após a observação, pudesse ver que o gato está morto ou vivo, alguns físicos quânticos, como o falecido Hugh Everett III — que primeiro propuseram a interpretação dos vários mundos em 1957 — especularam que ambas as realidades existem ... mas em separado, em universos paralelos.

A interpretação de vários mundos foi desenvolvida para explicar os resultados de experimentos de física e não o efeito Mandela; no entanto, Broome(aquela que citei lá no início do artigo) acredita que sua memória compartilhada na verdade não é falsa, e que ela e outros que se lembram de um passado diferente estavam realmente em uma realidade paralela, com uma linha de tempo diferente que de alguma forma se cruzou com a nossa atual.

O que exatamente é uma dimensão/linha do tempo paralela?

Uma dimensão paralela é definida como uma hipotética realidade autônoma coexistente com, mas separadamente, da nossa. As dimensões paralelas ou universos paralelos dentro de um grupo específico são então considerados parte de um Multiverso. Em outras palavras: há um número diferente de realidades alternativas, algumas das quais contêm você, algumas das quais não.

Mas existe alguma evidência científica para suportar dimensões paralelas existentes?

Sim. Entre vários artigos sobre o tema, existe um da Space.com de 2012 que lista 5 possíveis explicações científicas que defendem a existência de universos paralelos. Destas, uma explicação interessante postula que o tempo é um círculo infinito. Como um círculo plano infinito deve começar a repetir em algum ponto, existe um número infinito resultante de universos para se correlacionar. A "evidência" disso baseia-se na ideia de que o "universo observável se estende apenas na medida em que a luz teve a chance de atingir nos 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang (que seria 13,7 bilhões de anos-luz), o espaço-tempo além dessa distância pode ser considerado um universo separado. Desta forma, uma infinidade de universos existe um ao lado do outro em uma gigantesca colcha de retalhos de universos. Sacou?

Atualmente não há consenso científico sobre a probabilidade do Multiverso existir além da ficção científica, mas existem muitos cientistas e físicos convencidos de que essa visão do Universo(s) é o único caminho a seguir. Hugh Everett III formulou a interpretação de muitos mundos(IMM) nos anos 50, e entre aqueles que apoiam a teoria ou alguma versão da teoria do Multiverso incluem nomes de peso como Stephen Hawking, Max Tegmark, Leonard Susskind e Neil deGrasse Tyson, entre outros.
Agora, se ainda tinha dúvidas sobre o conceito, poderiam essas figuras de QI ridiculamente alto estarem tão enganadas?

Para prosseguirmos o raciocínio, irei falar sobre um anime japonês que trás um conceito interessante sobre realidades paralelas:

Steins;Gate

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Arte original por Huke
Steins;Gate é a adaptação para anime da visual novel (Tipo de jogo eletrônico focado em enredo) de mesmo nome desenvolvida pela Nitroplus/5pb. Sua história se passa no ano de 2010 e retrata o protagonista Okabe Rintarou, um estudante universitário que se auto-denomina um cientista louco, morando em Akihabara, que acidentalmente inventa a viagem no tempo. Um dia, após um seminário sobre o assunto de viagens temporais, Okabe encontra o corpo recém assassinado de Kurisu — uma neurocientista gênio de 18 anos. Quando o protagonista envia um texto a seu amigo, o mundo é alterado para uma realidade em que Kurisu está viva — o que deixa Okabe intrigado consigo mesmo, que insiste que a viu morta (Olha aí o efeito Mandela).

O que acontece é que a trama estabelece que ele consegue enviar mensagens para o passado através do celular e cada vez que isso é feito, a realidade é alterada por causa das ações diferentes que são tomadas devido às instruções contidas na mensagem. Outro fato interessante, é que o protagonista retém as memórias da linha do tempo da qual ele veio, enquanto as demais pessoas — as quais pertencem à nova linha temporal — não fazem ideia do que se passou.

Apesar do método pelo qual a viagem no tempo é realizada não ser tão plausível, o anime trás vários elementos interessantes sobre realidades paralelas e para quem curte animes (como eu) é um título altamente recomendado.

Voltando ao assunto, no anime a linha de tempo original de onde a pessoa se origina é chamada de linha do tempo Alfa, e a partir dela, é estabelecida a relação de divergência com as demais linhas temporais que são criadas. Exemplo: Linha to tempo Beta possui uma taxa de divergência de 1,12983719% em relação à linha Alfa. Essa porcentagem seria uma forma lúdica de medir as diferenças de eventos significativos de uma linha para outra. Como se chega à esse cálculo? Não me pergunte.

Steins;Gate usa da mesma ideia que John Titor(aquele suposto viajante do tempo) disse ser a correta — a teoria de Everett-Wheeler-Graham (IMM). Um paradoxo temporal (o famoso paradoxo do avô) só aconteceria se o tempo seguisse em linha reta, ou seja, não se dividisse em vários universos quando algo acontecesse.

Assim, a solução para o paradoxo é simples: É impossível você voltar pro passado na sua própria linha do tempo, o ato de você surgir em um determinado ponto do tempo antes de você nascer vai criar outra linha do tempo, e se você matar o seu avô, nessa linha do tempo você não existirá; mas na linha do tempo Alfa, seu avô não foi assassinado pelo próprio neto vindo do futuro, portanto, não existem paradoxos.

De posse dessas informações, a questão é inevitável:

Seria o efeito Mandela resultante de memórias de outra linha temporal?

Já estamos prosseguindo na linha de pensamente de que existem universos paralelos. Não seria possível o cruzamento de fatos, itens, ou mesmo indivíduos? Ainda mais, o que aconteceria se os universos fossem puxados uns para os outros lentamente pela gravidade ou alguma outra força? Poderia alguma falha na Matrix provocar a abertura de um portal de uma realidade para outra ou mesmo vazamento e mescla de informações? Além disso tudo, poderia a tecnologia provocar esse tipo de incidente?

O Grande Colisor de hádrons: Desvendando as linhas do universo

O propósito subjacente por trás do Grande Colisor de Hádrons (LHC) do CERN (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear) pode ser explicado de forma simples: Sobrevivência. Enquanto o Colisor de Hádrons tem potencial para muitas outras aplicações, a função básica dele é a sobrevivência: Ele pode fornecer uma melhor compreensão do Universo, portanto, estarmos mais aptos a sobreviver nele.

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Grande colisor de hádrons/theday.co.uk
Quando visto dessa maneira, não é um salto considerarmos que o LHC do CERN pode ser parte de um esforço governamental para, literalmente, mitigar recursos de outras dimensões. O quê?! Os recursos são finitos e nas taxas atuais, muitos dos recursos que usamos para sobreviver irão se esgotar rapidamente. A solução? Encontrar novos locais para explorar, à melhor maneira capitalista. Embora isso possa soar como uma trama para Stranger Things, o Secretário de Energia dos EUA (2013-2017) Ernest Moniz admitiu que o governo procura por outras dimensões. O Secretário de ENERGIA.

Existe também pessoas que acreditam que o Grande Colisor de Hádrons está provocando mudanças entre dimensões paralelas, causando o efeito Mandela. Entre essas pessoas, o exemplo mais famoso é o jovem gênio Max Loughan.

Quando Max tinha apenas 13 anos, ele inventou um dispositivo de geração energia livre seguindo os preceitos de Nikola Tesla, algo que potencialmente poderia gerar energia grátis para o mundo todo. Ele se tornou famoso em todo o mundo por suas ideias brilhantes e pontos de vista controversos sobre temas interessantes, como a natureza do universo e as realidades alternativas.
Max surgiu com uma teoria de que o CERN destruiu nosso Universo e que agora vivemos em outro Universo que era paralelo ao nosso e que possuía pequenas divergências em relação ao nosso. Ele acredita que o famoso Efeito Mandela é resultante disso. Max explicou seu ponto de vista em um vídeo que se tornou viral. Eu não publicarei aqui por estar em inglês, mas quem tiver interesse, é só conferir nesse link.

Com suas ideias, Max também atraiu a atenção de muitos críticos que ressaltam que ele apenas possui hipóteses já que não tem um embasamento sólido em suas alegações para chamar de "teoria"; contudo, não deixa de ser uma explicação válida, até o momento que seja provado o contrário.

Além da teoria de que o Grande Colisor de Hádrons alterou nossa realidade, existem os que acreditam que nosso universo original de fato — também — foi destruído em 1999 como na profecia de Nostradamus e de alguma forma (seria através de um experimento secreto do governo?) as pessoas foram salvas sendo transportadas para outra realidade — a atual. Isso explicaria a quantidade de memórias divergentes sobre tantas coisas dos anos 70/80/90, pois foram épocas que estão mais vivas na memória das pessoas, ficando assim mais fácil notar as discrepâncias entre os universos.

Realmente chegamos à um terreno bem selvagem das teorias sobre realidades paralelas, mas... vamos nessa!

Vejamos alguns exemplos do efeito Mandela:

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Muitas pessoas discutem se é "fruit loops" ou "froot loops". Alguns acreditam que o nome sempre foi "Froot Loops" e que posteriormente mudou para "Fruit Loops". Enquanto outra parcela de pessoas afirma que a mudança ocorreu durante sua infância. Outros ainda dizem que simplesmente notaram há pouco tempo. Bem, se você quiser relembrar sua infância e cagar colorido, você poderá notar nas prateleiras que a versão correta — pelo menos nesse universo — é Froot Loops.
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No jogo monopoly da hasbro, quem se lembra do mini magnata com um monóculo ~like a sir.~ ?
Na verdade a versão correta é a de cima, sem monóculo mesmo.


Agora vou pegar pesado. Quer ver sua infância ir para o buraco?

Você já ouviu a seguinte frase "Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?"

Quem nunca assistiu Branca de Neve e os Sete anões que atire a primeira pedra. O problema é que apesar de muita gente se lembrar dessa frase (muita mesmo, inclusive eu), a verdadeira — novamente, pelo menos nesse universo — é:
Fala mágico espelho meu, quem é mais bela do que eu?
Não acredita? Então veja por si mesmo(a) — (Obs.: Frase aos 2:50):
Agora se você pensa que é coisa de dublagem, pode ir tirando seus anõezinhos da chuva — digo, cavalinho.
Para as pessoas que assistiram no idioma original (inglês) ocorre o mesmo fenômeno, muitas delas se recordam claramente de ouvir "Mirror, Mirror on the Wall", quando na verdade é "Magic Mirror on the wall". (Espelho, espelho na parede / Espelho mágico na parede; respectivamente). De fundir o tico e o teco, não é?

Outra frase que é muito famosa, vindo direto da franquia Star Wars:

"Luke, eu sou seu pai" na verdade é "Não, eu sou o seu pai", apesar de fazer mais sentido a primeira.

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Star Wars: O Império contra-ataca/Lucasfilm
Em Silêncio dos Inocentes Hannibal Lecter diz: Olá Clarice (ou Hello, Clarice) certo? Todos sabemos disso e tem até camiseta com a frase, só que não. Ele diz apenas "bom dia" mesmo.

A ilha a oeste da Austrália

Aparentemente, muitas pessoas se lembram de uma ilha existente a oeste da Austrália que já não aparece em nenhum mapa, passado ou presente. A parte mais estranha deste caso em particular do Efeito Mandela é que, no filme Dazed and Confused dos anos 90, a massa terrestre em questão é realmente exibida em um globo na sala de aula em um ponto. Foi teorizado que talvez fosse o logotipo do fabricante do mapa, mas de qualquer forma a coincidência com a memória divergente trás dúvidas para a explicação. Easter egg de outra dimensão?

Interessante ressaltar que recentemente os cientistas descobriram um novo continente ao lado da Austrália, só que a leste. O novo continente, chamado de Zelândia, encontra-se 94% submerso e possui 5 milhões de quilômetros quadrados, quase 2/3 da vizinha Austrália.

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A tal cena do filme em que se pode observar a massa de terra à esquerda da Austrália.

Existe também o intrigante caso de Lerina Gordo, uma espanhola que supostamente se viu transferida de uma realidade em que seguia com sua vida normalmente para a nossa, onde ainda estava com o seu ex-namorado, além de outras discrepâncias em seu emprego. Você pode conferir na íntegra a matéria do Zona 33 sobre o caso clicando aqui (pode clicar sem medo, abrirá em uma nova página).


Ao longo de nossa vida tomamos decisões que mudam completamente o rumo das coisas. E se nossas decisões tivessem sido diferentes? Aonde você estaria agora? Segundo a interpretação de muitos mundos, existe infinitas versões de você, cada uma tomou uma decisão diferente, cada uma leva uma vida diferente da sua atual, outras nem tanto.
Existem casos em que a realidade nem sempre se comporta como esperávamos e coisas estranhas acontecem. Pode ser que um dia você acorde se lembrando de ter vivido uma vida diferente dessa...

Bem-vindo(a) ao Efeito Mandela.

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Arte por Nando Bonvento