5 Assassinos brutais que alegaram estarem possuídos

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Vítimas de possessão demoníaca são conhecidas por serem violentas. Na verdade, existem alguns casos em que tais pessoas teriam matado em nome de Satanás. Pelo menos é isso que elas alegaram depois; se os seguintes casos realmente tratavam-se de possessão, insanidade ou uma desculpa para se livrar da pena, não se sabe ao certo;  de qualquer forma, os casos são extremamente perturbadores.


05. John Jenkin


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John Jenkin, com 25 anos quando cometeu o brutal duplo assassinato. Imagem via dailymail
No verão de 2013, John Jenkin, de 25 anos, de Cumbria, Inglaterra, expressou receios de que poderia matar sua mãe.
Enquanto estava em estado de transtorno, ele se aproximou de um motorista de furgão, colocou as mãos para o ar em um movimento de rendição e gritou: "Estou armado, mas não está em minhas mãos".

Desesperado para evitar cometer tal atrocidade, Jenkin tentou acabar com a própria vida se afogando em um rio. Ele foi descoberto mais tarde naquele dia, instável e manchado com seu próprio sangue depois de se cortar com conchas.

Após sua tentativa de suicídio fracassada, Jenkin foi internado em um hospital psiquiátrico. No entanto, o pessoal julgou-o como sendo de baixo risco e liberaram-no. Mais tarde naquela noite, ele confessou a um grupo de amigos que ele era "possuído por demônios". Ele também disse: "Eu sou o diabo, preciso confessar".

Na manhã seguinte, Jenkin matou sua mãe e sua irmã com um machado.

Após os assassinatos, Jenkin foi descoberto nú agachado atrás de um banco, agindo erraticamente. Quando um policial perguntou se ele havia tomado alguma coisa, Jenkin respondeu: "Vidas".

O inquérito que se seguiu sobre os assassinatos revelou que, na noite anterior à fúria bárbara de Jenkin, sua irmã, Katie, havia confiado a um amigo que estava "realmente preocupada" com o irmão. Ela expressou temores de que: "ele não agia como seu irmão e que ele não parecia mais ser o seu irmão".
Ele não era realmente falador [...] quando ele estava olhando para ela, não eram os olhos de John, era quase como se fosse outra pessoa.



04. Jason Dalton


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Motorista do Uber Jason Dalton, na época com 45 anos. Foto por Jessica J. Trevino/Detroit Free Press
Atualmente, existem centenas de milhares de motoristas do Uber em todo o mundo. Para um deles, o incrivelmente popular aplicativo de transporte se tornou uma licença para matar.

Jason Dalton foi descrito por aqueles que o conheciam como um "cara legal" e um "bom homem de família". Dificilmente o tipo de pessoa que alguém esperaria massacrar seis indivíduos inocentes.

No entanto, em fevereiro de 2016, é exatamente isso que Dalton fez.

Segundo os relatórios da polícia, Dalton afirmou que o aplicativo Uber em seu telefone começou a exibir iconografia satânica, incluindo a Estrela Oriental de Lúcifer. Uma vez que ele apertou o botão na aplicação, ele se tornou um fantoche de Satanás.

Durante o próximo mês, Dalton atirou em seis pessoas e tentou tirar a vida de outras duas entre as corridas de seus clientes. Todas as vítimas foram escolhidas aleatoriamente.

Em entrevistas com a polícia, Dalton deu consistentemente a mesma resposta a cada pergunta que lhe foi feita:
Por que você pegou um colete à prova de balas?
O demônio me fez fazer isso.

Por que você pegou uma arma naquele dia?
O demônio me fez fazer isso.

Por que você matou essas pessoas?
O demônio me fez fazer isso.
Após a prisão de Dalton, ficou claro que seu estado mental estava longe de ser estável. Durante uma audiência preliminar, ele teve uma explosão verbal e interrompeu sua primeira vítima, e sobrevivente, Tiana Carruthers, enquanto ela estava testemunhando. As declarações feitas por Dalton eram discrepantes e perturbadas, resultando com que ele fosse arrastado do tribunal depois que sua vítima começou a chorar.

O caso de Jason Dalton não é singular e nem único. Em vez disso, este caso é um lembrete arrepiante de um sintoma da modernidade. À medida que mais e mais pessoas usam smartphones e suas aplicações, as reivindicações de possessão demoníaca através de um meio tecnológico estão se tornando cada vez mais comuns... por mais incrível que possa parecer. A tecnologia a serviço da capirotagem.



03. David Berkowitz a.k.a. 'Filho de Sam'


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David Berkowitz sendo levado em custódio 11 de Agosto de 1977. Nury Hernandez/NY Post
Um cão possuído no bairro não me deixará parar de matar até que ele saceie sua sede de sangue.
Essa foi a defesa de David Berkowitz pela sua onda de assassinatos no verão de 1976 na cidade de Nova York. Em suma, ele matou pelo menos seis e feriu gravemente outros sete. Ao longo de sua matança, ele deixaria um rastro de cartas provocadoras para a polícia. Nelas, ele afirmava ser "Belzebú", um "monstro", entre muitas outras coisas.

De todas as suas reivindicações, Berkowitz afirmou que estava matando para obter sangue para 'Pai Sam'. Berkowitz referiu-se como o subjugado 'Filho de Sam'. Ele escreveu, com uma escrita de mão errática, que ele estava "programado para matar" por "papai Sam", que "precisava de sangue para preservar sua juventude". Em uma de suas cartas, advertiu que "para me impedir, você deve me matar. [...] Atire para matar [...] ou você vai morrer."

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"Contudo, para me parar terá que me matar". Uma carta escrita pelo Filho de Sam durante sua matança de 1976. (Murderpedia)
Após sua prisão, Berkowitz afirmou que um cão demoníaco "possuído" o havia instruído a realizar os assassinatos. No entanto, semanas após sua confissão, sua história se alterou. Os homicidios, ele confessou, foram cometidos como parte de uma série de assassinatos rituais para um culto satânico ao qual ele pertencia. Ele ofereceu seu sinistro aviso: "Existem outros Filhos lá fora, Deus ajude o mundo".

Ainda hoje, de sua cela de prisão em Nova York, Berkowitz afirma que as forças diabólicas estão em curso, e ele era apenas um recipiente sendo usado para saciar a sede de sangue.
Eu sou um monstro. Eu sou o Filho de Sam. Eu amo caçar.



02. Arne Cheyenne Johnson


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O caso "o diabo me fez fazer" foi para a corte superior de Connecticut em 1981. (Imagem por John Phelan)
Pouco depois das 18 horas, em 16 de fevereiro de 1981, em Connecticut, Debbie Glatzel observou confusa e em horror seu noivo, costumeiramente de temperamento uniforme, repetidamente enterrar uma faca de bolso de 12 centímetros no peito de seu chefe. A vítima morreria uma hora depois no hospital, iniciando um caso histórico de homicídio na história legal americana.

Em seu julgamento, Arne Cheyenne Johnson se declarou inocente da acusação de homicídio. A defesa era a seguinte: não era Johnson quem havia assassinado Alan Bono, mas uma entidade demoníaca que habitava seu corpo.

A história por trás de uma defesa tão implausível envolve a alegada possessão de David Glatzel, o irmão de 11 anos da noiva de Johnson, que morava com o casal antes do assassinato.

Os estranhos acontecimentos tiveram início no verão antes do assassinato. David acordou de noite, soluçando de medo depois de ser visitado por uma criatura horrível: "Um homem com grandes olhos negros, um rosto fino com traços animalescos, dentes irregulares, orelhas pontudas, chifres e cascos". A aparição bestial emitiu um aviso: "Cuidado".

As visões aumentaram. A besta de David estava agora assombrando-o durante o dia. Cada vez que a criança experimentava uma visita, arranhões profundos apareciam na porta da frente da casa da família. Marcas vermelhas também começaram a aparecer no corpo de David.

Todos na família acreditavam nas reivindicações do menino. De acordo com sua irmã, Debbie, estava fora do caráter dele mentir. Ela relatou como 'Ele nunca gostou de nada assustador, nem mesmo de personagens assustadores.'

Cada vez mais preocupados com o jovem David, um sacerdote foi convocado para abençoar a casa — sem sucesso.
Foi então que o caso de possessão piorou para tais alturas que a família estava se revezando em turnos para monitorar o menino durante a noite. Eventualmente, ocorreu o envolvimento dos demonólogos Ed e Lorraine Warren no caso.

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Ed e Lorraine Warren, mundialmente famosos demonologistas estiveram envolvidos em diversos casos notáveis de possessão demoníaca.
Lorraine, que afirma ter o dom da clarividência, descreveu encontrar uma "forma nebulosa negra" durante seu primeiro encontro com David. Ela imediatamente soube que eles estavam "lidando com algo de natureza negativa".

Lorraine afirmou que, ao longo de várias visitas, "David fez inúmeras referências a assassinatos e esfaqueamentos".

Na tentativa de salvar David de seus atormentadores incessantes, Johnson provocou os demônios durante um exorcismo para entrarem em seu corpo e deixar o menino em paz. Infelizmente, o desafio foi aceito.

Nos meses que antecederam o assassinato de Alan Bono, a noiva de Johnson relatou que ele começou a "entrar em transe".
Ele rugia e dizia que viu a besta. Mais tarde, ele não teria mais memória disso. Era exatamente como com David. Johnson mudou.




01. Michael Taylor


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Centro de Ossett, Yorkshire, onde Michael Taylor viveu com sua esposa e filhos nos anos 70. (Imagem por Fontles)
Na década de 1970, Michael Taylor era uma figura comum na cidade de Ossett, Yorkshire. Ele, sua esposa Christine, cinco crianças e seu poodle de estimação viveram vidas pacíficas e felizes. Sua casa sempre estava cheia de risadas, com amigos e vizinhos descrevendo Michael como alegre e de bom humor.

No entanto, para o desapontamento da comunidade, os Taylors não eram particularmente religiosos. Isso levou os amigos e vizinhos a convidarem Michael e sua esposa para um grupo de irmandade Cristã liderado por uma senhora chamada Marie Robinson. Ao contrário do que se poderia esperar, Michael desenvolveu um zelo súbito e obsessivo para com o grupo e, em particular, uma paixão pela sua líder carismática, Marie. Ele passaria uma quantidade excessiva de tempo com ela, até ficar acordado a noite inteira para repetidamente realizar o sinal da cruz para afastar os poderes do mal. Era claro que Michael estava sob seu feitiço.

Foram seis meses depois que Johnson atacou brutalmente o seu senhorio, apunhalando-o num frenesi enquanto rosnava como uma fera.

Um dia, a esposa de Michael, Christine, confrontou a fascinante Marie no grupo da igreja, acusando-a de ter um caso com o seu marido.

Após esse confronto, algo mudou em Michael Taylor.

A muito se foi a sua natureza alegre e descontraída. Agora, ele vivia enfurecido, direcionando sua raiva a Marie. Marie declarou mais tarde que seus olhos mudaram para algo bestial, e que ele começou a falar em línguas. Michael afirmou não ter memória de tal incidente.

Devido ao caráter aterrorizante e anormal exibido por Michael naquela noite, o vigário local afirmou que o homem estava possuído por forças demoníacas. Então, em 5 de outubro de 1974, Michael Taylor foi exorcizado.

Assim que o exorcismo começou, Taylor começou a agir violentamente. Ele rosnava e distribuía golpes e chutes em todos aqueles que o rodeavam. Seu comportamento era tão errático que ele precisou ser fisicamente contido. Durante as próximas oito horas, o homem enlouquecido teria crucifixos enfiados dentro de sua boca enquanto estava sendo regado com água benta. Durante essas horas, 40 demônios foram supostamente exorcizados, com exceção de três: Insanidade, Raiva e Assassinato.

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Arman Zhenikeyev / Getty Images
O padre, exausto pela provação, ordenou que os Taylors voltassem para casa e se preparassem para a próxima rodada de exorcismos.

O padre deveria ter mantido Michael em correntes.

Duas horas depois, as mãos de Michael estavam ao redor da garganta de Christine. Usando apenas suas mãos, ele arrancou os olhos, a língua e desfigurou o rosto dela para além do reconhecimento. Depois que sua esposa morreu, Michal saiu para fora e matou o cão da família também. Seus vizinhos o encontrariam mais tarde vagando pelas ruas, pelado e ensopado no sangue de sua esposa, gritando sem parar: "É o sangue de Satanás!".


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David Berkowitz