O Misterioso Triângulo das Bermudas

|
Você sabe o que é o Triângulos das Bermudas? Onde ele fica e por que é tão famoso? Quais são os seus mistérios? Bora pegar aquele chapéu de papel alumínio esperto, porque agora é a hora dos mistérios misteriosos do infinito dos mistérios!

Definido geralmente como uma área triangular cujos vértices se assentam sobre a costa da Flórida - EUA, Porto Rico e Ilhas Bermudas, respectivamente; o Triângulo das Bermudas (também conhecido como “Mar do Diabo”, “Triângulo Maldito”, “Triângulo da Morte”, “Mar dos Barcos Perdidos”, “Cemitério de Barcos”, “Triângulo do Diabo”) é um dos mitos modernos mais populares e é tido ainda como um dos maiores mistérios da humanidade. Pelo menos, assim nos querem fazer crer, havendo também quem o ligue e aos seus fenômenos com o mito da Atlântida, o continente perdido.

Nos últimos 100 anos, nessa região, ocorreu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos de aviões, navios e pessoas, até hoje sem explicação. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas.
Diz-se que, neste triângulo, ocorreram fenômenos inexplicáveis, entre os quais o desaparecimento de vários navios e aviões após terem relatado “anomalias no horizonte e no céu e avaria nos seus instrumentos de navegação”.

A região do Triângulo demarcada no mapa, entre Fort Lauderdale, Porto Rico e Bermuda, (Bimini fica dentro dessa área) onde ocorreu a maior incidência de desaparecimentos de pessoas, barcos, navios e aviões com seus tripulantes e cargas.

O Triângulo das Bermudas é um triângulo imaginário formado entre o arquipélago das Bermudas, o estado da Flórida, nos Estados Unidos, e a cidade de San Juan, em Porto Rico. É uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influenciam decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico.


O Início do mistério

Foi em 1950 que num artigo da autoria de E.V.W. Jones, o mundo tinha pela primeira vez conhecimento de que estranhos fenômenos ocorriam naquela zona do oceano.

Dois anos depois, George X. Sand, num artigo para a revista Fate, usa pela primeira vez a expressão “Triângulo das Bermudas” para relatar o estranho desaparecimento de vários navios e de uma esquadrilha de 5 aviões bombardeiros Avenger, o Voo 19. Estes aviões teriam desaparecido após uma última comunicação do líder da esquadrilha via rádio com a sua base em terra: “Estamos entrando em águas brancas. Nada parece normal. Não sabemos onde estamos. A água está verde. Não! Branca.” Destes homens nunca mais foram encontrados algum vestígio.

Em 1964 com a publicação do livro Invisible Horizons: True Mysteries of the Sea ("Horizontes Invisíveis: os Verdadeiros Mistérios do Mar") do escritor Vincent Gaddis, um dos capítulos do livro leva o nome de "O Mortal Triângulo das Bermudas", juntamente com uma notoriedade maior por parte das pessoas e Gaddis passa a ser considerado o "inventor" do Triângulo das Bermudas.

E foi em 1974 com o escritor Charlez Berlitz que publicou o livro: O Triângulo das Bermudas, o livro que divulgou definitivamente as místicas e os perigos do local para o mundo todo, o qual já era conhecido pela fama dos desaparecimentos de navios e aviões. O livro virou um Bestseller, vendeu quase 20 milhões de cópias, sendo publicado em 30 idiomas, traz alguns casos de desaparecimentos, falsidades, flagrantes, invenções e algumas teorias para explicar os súbitos desaparecimentos.


Foi depois da publicação desse livro que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente. Após acharem a cabeça de um homem no mar, todos afirmaram que haviam coisas sobrenaturais.


Os Eventos ocorridos no local

Você deve ter se perguntado sobre o motivo de tanto alvoroço quanto ao triângulo, certo? Essa "pequena" lista irá esclarecer suas dúvidas, mostrando alguns dos mais famosos desaparecimentos ocorridos no local.

1840 – Rosalie – embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.

1872 – Mary Celeste – Apesar do navio ter sido abandonado na costa de Portugal, ele teria antes supostamente batido em um recife perto da costa de Bermuda.

1880 – Atlanta – Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.

1902 – Freya – embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.

1909 – The Spray – pequeno iate do aventureiro canadense Joshua Slocum, que desapareceu nesta área.

1917 – SS Timandra – embarcação que iria para Buenos Aires que tinha partido de Norfolk (Virgínia) com uma carga de carvão, e uma tripulação de 21 passageiros. Não emitiu nenhum sinal de rádio.

1918 – Cyclops – embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu com tripulantes e carga a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre passageiros e tripulação, desapareceram sem deixar rastro.

1921 – Carroll. A. Deering – cargueiro que afundou no cabo Hatteras, cerca de 1000 km a oeste das ilhas Bermudas.

1925 – Raifuku Maru – embarcação que afundou em uma tempestade a cerca de 1000 km ao norte das ilhas Bermudas.

1925 – Cotopaxi – embarcação desaparecida próximo a Cuba.

1926 – SS Suduffco – embarcação que afundou em um furacão no triângulo.

1931 – Stavenger – cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.

1932 – John and Mary – embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.

1938 – Anglo-Australian – embarcação desaparecida em Março, com uma tripulação de 39 homens. Pediu socorro quando estava próxima ao Arquipélago dos Açores.

1940 – Gloria Colite – embarcação desaparecida em Fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a tripulação.

1942 – Surcouf – submarino francês que foi atacado pelo cargueiro norte-americano Thompson Lykes perto do Canal do Panamá, cerca de 1800 km do triângulo

1944 – Rubicon – cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Norte-americana próximo à costa da Flórida.

1945 – Super Constellation – aeronave da Marinha Norte-americana desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.

1945 – Voo 19 ou Missão 19 (“Flight 19″) – esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida em 5 de Dezembro.

1945 – Martin Mariner – hidroavião enviado na busca do Voo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de voo, com 13 tripulantes a bordo.

1947 – C-54 – aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.

1948 – DC-3 – aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.

1948 – Tudor IV Star Tiger – aeronave que desapareceu com 31 passageiros.

1948 – SS Samkey – embarcação que afundou a 4200 km a nordeste do triângulo e a 200 km à nordeste dos Açores.

1949 – Tudor IV Star Ariel – aeronave que desapareceu no triângulo.


1950 – Sandra – cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.

1950 – GLOBEMASTER – Avião desaparecido em março. Era um avião comercial dos Estados Unidos.

1952 – YORK – Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.

1954 – Lockheed Constelation – aeronave militar com 42 passageiros a bordo que desapareceu no triângulo.

1955 – CONNEMARA IV – Desapareceu em setembro e apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.

1956 – MARTIN P-5M – Hidroavião desaparecido em 9 de novembro. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.

1957 – CHASE YC-122 – Desaparecido em 11 de janeiro. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.

1962 – Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.

1963 – MARINE SULPHUR QUEEN – Cargueiro que desapareceu em fevereiro sem emitir nenhum pedido de socorro.

1963 – SNO’BOY – Desaparecido em 1º de Julho. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.

1963 – 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para uma base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.

1963 – CARGOMASTER C-132 – Desaparecido em 22 de setembro perto das ilhas Açores.

1965 – FLYNG BOXCAR C-119 – Desaparecido em 5 de junho. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.

1967 – WITCHCRAFT – Desaparecido em 24 de dezembro. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma boia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo para nunca mais ser visto assim como as pessoas.

1970 – Milton Latrides – cargueiro francês que partiu de Nova Orleans em direção à Cidade do Cabo. Levava uma carga de azeite vegetal e refrigerante. Afundou no triângulo em Abril.

1973 – ANITA – Desaparecido em março. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.

1976 – Grand Zenith – petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.

1976 – SS Sylvia L. Ossa – embarcação que afundou em um furacão a oeste das ilhas Bermudas.

1978 – SS Hawarden Bridge – embarcação que foi encontrada abandonada no triângulo.

1980 – SS Poet – embarcação que afundou em um furacão no triângulo. Transportava grãos para o Egito.

1995 – Jamanic K – cargueiro que afundou no triângulo, depois de sair de Cap-Haïtien.

1997 – Iate – É encontrado um iate alemão abandonado.

1999 – Genesis – cargueiro que afundou depois de sair do porto de São Vicente; sua carga incluía 465 toneladas de tanques de água, tábuas, concreto e tijolos; informou de problemas com uma bomba um pouco antes de perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma área de 85.000 km² (33.000 milhas quadradas).


Um Cessna 172 é “caçado” por uma nuvem, que o persegue o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com consequente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes da queda do avião.

Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.

Casos de desaparecimentos mais recentes:
  • Avião DC-3 N407D, sumiu em 21 de setembro de 1978
  • Aeronave Fighting Tiger 524, sumiu em 22 de fevereiro de 1978
  • Avião Beechcraft N9027Q, desaparecido em 11 de fevereiro de 1980
  • Avião Ercoupe N3808H, sumiu em 28 de junho de 1980
  • Um Beech Bonanza, sumiu em 5 de janeiro de 1981
  • Avião Piper Cherokee N3527E, desaparecido em 26 de março de 1986
  • Avião Grumman Cougar Jet, último contato realizado em 31 de outubro de 1991
  • Um barco a motor Jamanic K, desaparecido quando ia de Cape Haitian para Miami, em 20 de março de 1995
  • Um barco a motor Genesis, que sumiu no caminho de Port of Spain, em Trinidad, para St. Vincent, em 21 de abril de 1999
  • Avião Cessna 210, desapareceu do radar quando ia de Freeport a Nassau, em 14 de junho de 1999.


O Incrível caso Gernon

Um avião monomotor Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulos nimbus ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami. Foi em 4 de dezembro de 1970, Bruce Gernon e seu pai decolaram a bordo de um monomotor Beechcraft Bonanza modelo A 36 do aeroporto da cidade de Andros, Bahamas e voavam para Bimini, uma ilha das Bermudas, mais próxima do continente.
O céu estava claro quando viram uma nuvem estranha com extremidades quase que perfeitamente
arredondadas pairando sobre o mar. E conforme voavam em direção a ela, a nuvem começou a se espalhar. A 3.505 metros de altura, notou que ela havia formado um túnel, e a única possibilidade de fuga parecia ser passar por esse túnel. E quando estavam lá dentro, viram linhas nas paredes que giravam no sentido anti-horário, os instrumentos de navegação ficaram descontrolados e a bússola também passou a girar no sentido anti-horário.

Gernon disse que havia “percebido a ocorrência de algo muito estranho. Em vez do céu azul e limpo que esperávamos no final do túnel, tudo parecia branco-acinzentado.

Além disso, a visibilidade parecia ser de 3 quilômetros, mas não havia absolutamente nada para ver. Não havia oceano, horizonte ou mesmo céu, somente um nevoeiro cinza”, disse ele.

Quando Gernon conseguiu entrar em contato com o controle de tráfego aéreo de Miami para obter uma identificação de radar e saber sua posição, o controlador disse não haver aviões aparecendo no radar entre as regiões de Miami, Bimini e Andros. Após mais alguns instantes, Gernon ouviu o controlador dizer que um avião havia acabado de aparecer diretamente sobre Miami.

Gernon não achou que poderia já estar sobre Miami Beach, já que o tempo normal de viagem é de 75 minutos usando velocidade máxima de seu avião, 300 km/h, para chegar até lá e só tinham se passado uns poucos minutos desde o início do incidente e da decolagem.

Nesse mesmo momento, a névoa cinza começou a se desfazer, os instrumentos começaram a operar normalmente e logo viram Miami Beach abaixo deles. E foi essa passagem de tempo confirmada por seus relógios e pelos instrumentos do avião.

Depois de pousarem em Palm Beach, Gernon conferiu novamente seus instrumentos e constatou que havia gasto menos de 45 minutos numa viagem que levaria quase uma hora e meia e que havia consumido 12 galões a menos de combustível do que seriam necessários para aquele trajeto.

Detalhe interessante é que o pequeno monomotor de Gernon não tinha potência de motor nem resistência estrutural para se deslocar a uma velocidade de mais de 3.000km/h (quase 3 vezes a velocidade do som e mais rápido que a velocidade de cruzeiro de um Concorde). Bruce Gernon talvez seja o único sobrevivente do Triângulo das Bermudas.

Explicações científicas para tal fato??? Mais de 40 anos depois do acontecido, continuamos sem elas. O que existem são especulações das mais variadas. O que de fato aconteceu?


Possíveis explicações para os eventos no triângulo

Erro humano

Uma das explicações mais citadas em inquirimentos oficiais são as perdas de qualquer aeronave ou embarcação como sendo erro humano. Sendo deliberado ou acidental, os humanos têm sido conhecidos por cometer erros resultando em catástrofes, e perdas dentro do Triângulo das Bermudas não são exceções. Por exemplo, a Guarda Costeira citou uma falta de treinamento adequado para a limpeza do volátil resíduo de benzeno como a razão para a perda do tanque V.A. Fogg em 1972. A teimosia do ser humano pode ter causado o negociante Harvey Conover a perder seu iate veleiro, o Revonoc, assim que ele velejou ao centro de uma tempestade ao sul da Flórida em 1 de Janeiro de 1958. Muitas perdas permanecem inconclusivas devido a falta de naufrágios que poderiam ser estudados, um fato citado em muitos registros oficiais.


Furacões

Os Furacões são poderosas tempestades que são geradas em águas tropicais, e têm historicamente sido responsáveis por milhares de vidas perdidas e bilhões de dólares em prejuízos. O naufrágio da frota espanhola Francisco de Bobadilla em 1502 foi o primeiro registro de um exemplo de um destrutivo furacão. Estas tempestades têm no passado causado vários incidentes relacionados ao triângulo.


Ondas gigantes

Em vários oceanos ao redor do mundo, as ondas gigantes têm causado o afundamento de navios e a queda de plataformas de petróleo. Estas ondas são consideradas como sendo um mistério e até recentemente eram acreditadas como sendo um mito. No entanto, as ondas gigantes não explicam a perda de aviões.


Corrente do Golfo

A Corrente do Golfo é uma corrente oceânica que se origina no Golfo do México, e então passa através do Estreito da Flórida, indo ao Atlântico Norte. Em essência, é um rio dentro do oceano, e como um rio, pode e carrega objetos flutuantes. Tem uma velocidade de superfície ao redor de 2,5 m/s (6 mph). Um pequeno avião fazendo um pouso na água ou um barco tendo problema no motor serão carregados para longe da reportada posição pela corrente, como aconteceu com um cruzeiro chamado Witchcraft em 22 de Dezembro de 1967, quando foi reportado um problema no motor próximo a um marcador de boia a uma milha (1,6 km) da costa, mas o navio não estava lá quando a Guarda Costeira chegou.


Variações nas bússolas

Os problemas com bússolas são um dos mais citados em vários incidentes no triângulo. Enquanto alguns têm teorizado que anomalias magnéticas locais incomuns podem existir nesta área, tais anomalias não têm sido reveladas como existentes.

Também deve ser lembrado que as bússolas têm variações magnéticas naturais em relação aos polos magnéticos. Por exemplo, nos Estados Unidos os únicos lugares onde o polo norte magnético e o polo norte geográfico são exatamente os mesmos estão em uma linha passando do Wisconsin até o Golfo do México. Os navegadores sabem disso há séculos, mas o público pode não estar informado e algumas pessoas pensam que existe alguma coisa misteriosa na "mudança" na bússola numa área tão extensa como o triângulo, apesar de ser um fenômeno natural.


Nuvem eletrônica

Essa teoria em especial esclarece o que pode estar fazendo os aviões desaparecerem. No livro "The Fog: A Never Before Published Theory of the Bermuda Triangle Phenomenon" ("A Neblina: uma teoria jamais publicada sobre o fenômeno do Triângulo das Bermudas"), de autoria de Rob MacGregor e Bruce Gernon, eles contam um relato acontecido com eles. Em 4 de dezembro de 1970, Gernon e seu pai voavam para Bimini em um céu claro quando viram uma nuvem estranha com extremidades quase que perfeitamente arredondadas pairando sobre a costa da Flórida, nuvem esta que eles chamaram de "neblina eletrônica". E conforme voaram sobre ela, a nuvem começou a se espalhar, igualando ou até ultrapassando a velocidade deles. A 3.505 metros de altura, acharam que haviam escapado da "nuvem", mas acabaram descobrindo que ela havia formado um túnel, e a única possibilidade de fuga parecia ser passar por esse túnel. E quando estavam lá dentro, viram linhas nas paredes que giravam no sentido anti-horário, os instrumentos de navegação ficaram descontrolados e a bússola também passou a girar no sentido anti-horário.


Atos deliberados de destruição

Os atos deliberados de destruição podem cair em duas categorias: atos de guerra, e atos de pirataria. Registros em arquivos inimigos têm sido checados por numerosas perdas; enquanto vários afundamentos têm sido atribuídos a invasores na superfície ou submarinos durante as Guerras Mundiais e documentados nos vários livros de bordo, muitos outros suspeitos de afundamento não foram provados. Suspeita-se que a perda do USS Cyclops em 1918, assim como seus navios irmãos Proteus e Nereus na Segunda Guerra Mundial, tenha sido causada por submarinos, mas não foram encontradas provas nos registros alemães.

A pirataria, que é definida como a tomada de um navio ou barco pequeno em alto-mar, é um ato que continua até os dias de hoje. Enquanto a pirataria aos cargueiros sequestrados é mais comum no oeste dos Oceanos Pacífico e Índico, o contrabando de drogas causa o roubo de barcos para operações contrabandistas, que pode ter sido o caso de desaparições de tripulações e iates no Caribe. A Pirataria no Caribe foi comum de 1560 a 1760, incluindo famosos piratas como Edward Teach (Barba Negra) e Jean Lafitte; Laffite é algumas vezes suspeito de ser uma vítima do triângulo.


Hidratos de metano

Uma explicação de algumas das desaparições aponta a presença de várias zonas de hidratos de metano sobre as placas continentais. Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake Ridge (no sudeste dos EUA). As erupções frequentes de metano poderiam produzir regiões de água espumosa que poderiam não dar sustentação suficiente aos barcos. Se formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este afundaria muito rapidamente sem aviso. Os experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.


Teorias sobrenaturais

Alguns escritores têm usado alguns conceitos sobrenaturais para explicar os eventos no triângulo. Uma explicação é de uma suposta tecnologia do continente perdido de Atlântida. Às vezes conecta-se esta história à formação rochosa submersa conhecida como Bimini Road ("Estrada de Bimini"), perto da ilha de Bimini, nas Bahamas, que está no triângulo em alguns casos. Seguidores de Edgar Cayce tiveram a previsão de que a evidência de Atlântida seria encontrada em 1968, referindo-se à descoberta de Bimini Road. Alguns descrevem a formação como uma estrada, uma parede, ou outra estrutura, apesar dos geólogos considerarem isso como sendo de origem natural.

Outros escritores atribuíram os eventos aos OVNIs. Esta ideia foi usada por Steven Spielberg em seu filme de ficção científica Contatos Imediatos de Terceiro Grau, que mostra os tripulantes do voo 19 como humanos abduzidos.

Charles Berlitz, autor de vários livros de fenômenos anormais atribuiu os desaparecimentos no triângulo como uma anomalia ou forças inexplicáveis.


A Cidade perdida de Atlântida

Os mistérios do Triângulo das Bermudas acabaram gerando muitas lendas, cuja origem vem da Cidade Perdida de Atlântica, e envolve o místico e o sobrenatural. Em 1968 foi descoberta a Estrada de Bimini, uma formação geológica localizada perto da costa da ilha Bimini, nas Bahamas. É uma reta, com cerca de 800 m de extensão, formada de blocos aproximadamente retangulares de calcário. É um conjunto composto por até agora não numerados, mas certamente não menos do que 5.000 grandes blocos de pedra no leito do oceano, principalmente blocos de corte quadrado correndo em linha reta por cerca de 1.900 pés (em torno de 640 metros), antes de girar de volta sobre si mesmo para criar uma formação em “J”. Se assemelha a uma estrada pavimentada que, supostamente, levaria à Cidade Perdida de Atlântida.


Em 2012, os pesquisadores canadenses Paul Weinzweig e Pauline Zalitzki descobriram, de fato, ruínas de uma cidade submarina situada embaixo do Triângulo. Com um robô submarino ROV, equipado com câmeras e poderosos dispositivos de iluminação, foi descoberto que as ruínas incluem ao menos quatro pirâmides, sendo que uma delas totalmente confeccionada com um tipo de cristal geológico, além de outras estruturas, como magníficas esfinges e registros de uma escrita desconhecida gravada em blocos de pedra que pesam centenas de toneladas. A cidade ficou conhecida como Cidade Submersa de Cuba. Veja as fotos (a qualidade é assim porque são fotos obtidas por meio de sonar):


Mas afinal o que a lenda de Atlântida tem a ver com os sumiços no Triângulo das Bermudas?
A pirâmide de cristal geológico encontrada na Cidade Submersa de Cuba, fez com que uma teoria sobrenatural sobre o Triângulo fosse, parcialmente, comprovada.

Na leitura de Edgar Cayce sobre a civilização de Atlântida, ele relata uma pirâmide de cristal gigante que ficava na superfície do mar na época dos Atlantes. De acordo com Edgar, a pirâmide era uma fonte de energia para guiar as aeronaves atlantes. Edgar diz que a pirâmide continua submersa em algum lugar no meio dos 3 milhões de quilômetros quadrados do Triângulo das Bermudas, e afirma que seja possível que em dias ensolarados o reflexo do cristal pode ser tão forte que é capaz de interromper os equipamentos eletrônicos das aeronaves e navios que estão por perto, de modo que eles perdem toda a referência de direção e a capacidade de comunicação.


OVNIS e OSNIS

Cristóvão Colombo descreveu ter visto estranhas luzes dançantes no céu, durante o seu percurso pelo Triângulo. Mais tarde ele relata ter visto também um objeto de luz submergir do oceano. Além disso, Colombo relatou que nessas duas ocasiões a bússola estranhamente começava a apontar para o sul. Há muitos relatos atuais sobre avistamentos de OVNIS e OSNIS (Objetos Submarinos Não Identificados) na região do triângulo das bermudas, e algumas teorias dizem que esses objetos utilizam esses portais do tempo e buracos de minhoca para entrar e sair do nosso planeta.

Essa hipótese é particularmente bem interessante, porque existem relatos realmente muito misteriosos, tais como o Rosalie (1840) – embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.
Como uma tripulação “some” e sua carga permanece intacta? Obviamente, muitos respondem sem hesitar: abdução.


Monstros marinhos

O oceano ainda continua um grande mistério para nós, com sua maior parte ainda inexplorada. Hoje em dia é sabido que animais de grandes proporções habitam os confins do oceano, mas seria algum deles responsável pelos desaparecimentos?
Um dos mais misteriosos e mais poderosos monstros marinhos – talvez o mais temido de todos – é o grande Kraken. No folclore nórdico, o Kraken era uma espécie de lula gigante que ameaçava os navios. Acreditava-se que habitava as águas profundas do Mar da Noruega (que separa a Islândia das terras Escandinavas), mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só aqueles que poluíam o mar e os dos piratas. Hoje, já foram encontrados vários tipos de lulas gigantes, mas sem relação com ações como as do mito.


Seja qual for o real motivo por trás dos desaparecimentos misteriosos, melhor evitar dar um "rolê" por lá, não é?


Fonte(s)  Thoth3126, Proibidoler, Insanidadeshumanas, Cienciadouniverso
Capa  hdwallpapers.cat via parhlo