8 Túmulos de bruxas da vida real com histórias sinistras

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As bruxas têm sido parte da nossa história e mitologia, e muitas mulheres foram condenadas por serem injustamente acusadas de feitiçaria e pactos com o diabo. Durante a histeria da caça às bruxas que começou no século 15 e durou até o século 17, estima-se que 40 mil pessoas tenham sido executadas por bruxaria na Europa Ocidental. Na América, a perseguição espalhou-se por colônias na Nova Inglaterra, Connecticut, New Haven e, obviamente, resultaram nos notórios julgamentos de bruxas de Salem em Massachusetts. Os métodos de execução mais comuns para bruxas condenadas era enforcamento, afogamento ou queima na fogueira.
Enquanto a maioria dos lugares de descanso final de muitas vítimas de caça às bruxas foram perdidos na história, as oito sepulturas e locais de enterro seguintes trazem uma lembrança das partes mais sombrias da natureza humana.

08. Lillias Adie


Torryburn, Escócia
Fotografia por Douglas Speirs. Reprodução/bbc
Na pequena aldeia de Torryburn, no oeste de Fife, em 29 de agosto do ano de 1704, uma senhora, Lillias Adie, foi acusada de trazer doença para um de seus vizinhos, um certo Jean Nelson. Convocada diante dos ministros e anciãos da igreja de Torryburn, a pobre e confusa Lillias confessou que era realmente uma bruxa. Ela contou ao comitê de idosos com expressões sombrias que conheceu o diabo em um campo de milho e o aceitou como amante e mestre. A mulher aterrorizada descreveu como ela e o diabo levaram muitos outros, ao que ela chamou de, uma dança selvagem. De acordo com Lillias, uma estranha luz azul e sobrenatural havia aparecido e seguiu os dançarinos ao redor do milharal. Suas histórias foram ficando mais e maisbizarras e foram aceitas como prova de suas relações com o diabo. Lillias, de acordo com os registros oficiais, "Morreu na prisão e foi enterrada na linha do mar em Torryburn."
Embora tenha sido presa por "admitir" seus crimes, Adie morreu na prisão antes do julgamento e condenação, possivelmente cometendo suicídio. Para evitar que ela voltasse à vida e buscasse vingança na aldeia, os moradores a enterraram na lama entre a maré alta e a baixa, depois derrubaram uma pesada laje de pedra sobre ela. A BBC ressalta que este era o método usado para enterrar pessoas que haviam cometido suicídio, o que na época, acreditava ser algo que só pessoas que estivessem de aliança com o diabo fariam.
As medidas extremas não mantiveram a alegada bruxa em seu túmulo, mas não porque seu espírito enfurecido voltou: Durante o século 19, a sepultura de Lilias foi violada e partes de seu corpo foram vendidas no mercado negro de antiguidades. Sua caveira foi enviada para o Museu da Universidade de St. Andrews. No entanto, em algum momento durante o século 20, o crânio desapareceu e nunca mais foi recuperado. A grande laje de pedra, no entanto, permanece embutida na lama até hoje.


07. Rhoda Ward


Bridgeport, EUA
Kyle Rosencrance do Phillipi Phantom Finders. Reprodução/connect bridgeport
Durante o inverno de 1786-1787, uma mulher chamada Rhoda Ward contraiu varíola. Como se a doença não bastasse, alguém disse às autoridades locais que Ward foi vista vomitando alfinetes torcidos durante sua doença. Isso, aparentemente, foi o simples motivo para colocar Ward em julgamento em janeiro de 1787 pela Igreja Simpson Baptist Creek. Sua declaração oficial sobre o assunto foi: "Se eu o fiz, eu não fiquei sabendo, e se fosse o caso, e se os alfinetes não tivessem sido mostrados para mim, e me dissessem que eu os vomitei, eu pensaria que tudo não passaria de ficção, procedente de minha febre."

As versões da história variam. Em uma, Ward foi considerada inocente de todas as acusações, mesmo depois de um segundo julgamento 12 anos depois; em outra, ela foi condenada à forca.
É importante destacar que naquela época se você fosse acusada de ser um bruxa, independentemente de ser absolvida, você teria que carregar esse estigma pelo resto de sua vida, o que não era nada fácil.
Quando morreu —seja lá qual tenha sido a causa—sua sepultura não marcada tornou-se um caso inquietante na cidade e alvo de muitas lendas urbanas. Dizem que o tornado de 1970 que atingiu Bridgeport foi resultado de uma maldição que Ward havia colocado há mais de um século antes. Foi dado o apelido de "Rhoda's Revenge" (vingança de Rhoda).
Além disso, Richard Sparks, vigia do cemitério, disse que cada vez que eles tentavam preencher sua suposta sepultura com sujeira, a sujeira desaparecia. Então, eles acabaram preenchendo o espaço com concreto.
Fora isso, alegadas aparições são vistas no local, orbes e sombras fantasmagóricas, o que acaba atraindo a atenção de pesquisadores e grupos de caça-fantasmas.


06. A Bruxa de Chesterville


Chesterville, EUA
Reprodução/Wikipedia
Chesterville é uma pequena comunidade Amish e Menonita que consiste em não mais do que algumas dúzias de casas localizadas a algumas milhas de distância dos jardins de Rockome. Dentro do terreno cuidadosamente arrumado do Cemitério de Chesterville, um antigo carvalho fica à beira do bosque que separa o cemitério do rio. O detalhe peculiar sobre esta árvore é a cerca de ferro que a rodeia, e o antigo marcador de pedra que já não exibe um nome.
 A história diz que no início dos anos 1900 uma mulher local foi acusada de feitiçaria depois de desafiar a fé Amish. Os anciãos da cidade baniram a mulher que eles chamaram de serva do diabo, mas dias depois seu corpo foi misteriosamente encontrado sem vida em um campo próximo.
Os habitantes a enterraram e plantaram um pé de carvalho acima e uma cerca de ferro para garantir que ela não saísse de sua sepultura e assim buscasse vingança—uma crença comum na época.
A lenda também diz que a árvore mantém presa a alma da jovem, e que, se a árvore for cortada ou destruída, o fantasma da bruxa deixará a sua tumba e se vingará daqueles que a causaram a sua morte Alguns dizem que seu fantasma ainda pode ser visto no local...


05. A Bruxa de Fylde


Lancashire, Inglaterra
Foto por Brian Young. Reprodução/Kitperriman
No cemitério da igreja de Woodplumpton fica o túmulo de uma mulher, Meg Shelton, A Bruxa de Fylde, cujo corpo foi encontrado esmagado entre um barril e uma parede no início do século 18. Existem muitas histórias sobre essa pessoa supostamente maliciosa, a mais bizarra seria que ela continuava saindo de sua sepultura! Três vezes os habitantes da cidade a enterraram, mas toda vez ela abria novamente seu caminho para a superfície. Eventualmente, foi decidido que ela deveria ser enterrada de ponta-cabeça e que uma grande pedra fosse colocada sobre sua cova. Isso pareceu funcionar já que ela nunca mais foi vista, embora, na década de 1920, um jovem alegou ter visto uma mulher vestida com roupas engraçadas vagando pelo cemitério.

Muitas das histórias associadas a Meg contam sobre sua capacidade de mudar sua aparência e como ela usava essa habilidade para causar prejuízos e roubar os agricultores locais. Em certa ocasião, um fazendeiro ficou desconfiado quando descobriu que haviam mais sacos de milho empilhados do que deveria ter. Ele agarrou uma forquilha e começou a cutucar os sacos. De repente, um dos sacos soltou um grito e se transformou em Meg.

Em outra ocasião, um fazendeiro que olhava para um de seus campos onde mantinha suas vacas, notou uma velha com um ganso que estava se alimentando da grama. Ele não ligou para a cena até que ele percebeu que, do bico do ganso, estava pingando um líquido branco. Ele correu para o campo e chutou o ganso ao ponto em que ele quebrou em mil pedaços, espirrando leite por todos os lados. Meg estava roubando leite e havia transformado o jarro em um ganso para enganar o fazendeiro. Meg gritou de raiva e fugiu.

Um dia, outro agricultor viu uma lebre em um de seus campos e instigou seu grande cão de caça preto a persegui-la. A lebre moveu-se como o vento, mas o cão foi ainda mais rápido e uma corrida desesperada se seguiu. Gradualmente, o grande cão preto se aproximava cada vez mais, mas misteriosamente a lebre se dirigiu direto para a cabana de Meg e escapou pela porta da frente, mas, no último instante, o cão conseguiu morder uma das pernas traseiras. A partir desse momento, dizia-se que Meg andava com uma perna manca.
É claro que essas são apenas histórias provenientes de uma época regada à supersticiosidade. Se possuem alguma verdade, quem sabe. A pedra permanece até hoje no cemitério da Igreja de Santa Ana, acompanhada por uma pequena placa que adverte os visitantes de que a Bruxa de Woodplumpton está enterrada logo abaixo.


04. A Bruxa de Yazoo


Yazoo city, EUA
Reprodução/Seeksghosts
No meio da seção histórica do Cemitério de Glenwood, o cemitério público da cidade de Yazoo, está uma sepultura cercada por elos de corrente conhecida como "A Sepultura da Bruxa". A lenda da Bruxa de Yazoo tornou-se famosa no livro de Willie Morris, Good Old Boy, publicado em 1971. Esta história é um exemplo do folclore incomum em torno do condado de Yazoo. Muitos apontaram que o túmulo e a lenda estavam lá muito antes de Morris nascer, e que a corrente estava quebrada há muito tempo.

De acordo com a lenda, uma velha morava no rio Yazoo, e foi pega torturando os pescadores que atraía para fora do rio. O xerife do local é dito a ter perseguido através dos pântanos, onde ela estava quase afogada na areia movediça quando ele a alcançou. Enquanto estava afundando, ela jurou vingança contra a cidade de Yazoo e seus habitantes. "Em 20 anos, vou voltar e vou reduzir essa cidade em cinzas." Ninguém pensou muito nisso na época. Então o dia 25 de maio de 1904 chegou...

O incêndio de 1904 destruiu mais de 200 residências e quase todo o comércio na cidade de Yazoo — 324 edifícios no total. Muitas teorias evoluíram sobre como o fogo começou, mas nenhuma foi conclusiva. A teoria mais popular é que o incêndio começou na sala de uma jovem Miss Wise, que estava em preparação para o seu casamento, que seria realizado no final daquele dia. Embora isso tenha sido completamente possível e certamente não-intencional, ventos estranhos e ferozes sopravam naquele dia fatídico, incomum pela época, o que levou muitos a culparem a bruxa. As chamas foram ditas por testemunhas terem pulado no ar, como se fossem conduzidas por ventos sobrenaturalmente vigorosos. Este é um dos fatos mais importantes da história. Os relatórios meteorológicos da área a partir de 25 de maio de 1904 não fazem menção alguma à ventos fortes na área.
Um grupo de cidadãos entrou em Glenwood no dia seguinte ao incêndio e encontrou as grandes correntes ao redor do túmulo da bruxa rompidas.

Seja o incêndio ou não resultado da maldição da bruxa, as pessoas da cidade abraçaram a lenda. Na década de 1990, eles colocaram essa lápide/monumento(vide foto acima) no meio das correntes quebradas.
A lenda local conta que, quando todas as correntes desaparecerem de sua sepultura, a bruxa retornará novamente para cumprir sua vingança contra a cidade de Yazoo. Até hoje, os vigias do cemitério têm muito cuidado para manter as correntes reparadas e no lugar, embora muitas vezes elas sejam quebradas novamente pouco depois de serem reparadas.


03. Caroline Barnes


St. Omer, EUA
Imagem por Katz Paganstar via flickr
Seguindo ao longo de uma das muitas estradas do condado, nos quilômetros dos campos de milho de Illinois, uma estrada de cascalho irá levá-lo(a) para a cidade de St. Omer, ou o que resta dela pelo menos: o seu cemitério. A cidade fantasma poderia ter sido esquecida se não fosse pelo estranho monumento de Barnes, assunto de uma lenda local de bruxas.

A lápide de Barnes é basicamente uma esfera em cima de uma pira. Enquanto muitos dos outros túmulos neste cemitério estão orientados de leste a oeste, este curiosamente encara o norte e o sul. Quatro pessoas estão enterradas lá, Marcus Barnes, seus pais Granville e Sarah, e sua esposa, Caroline, cuja data declarada de morte nunca poderia ter ocorrido: 31 de fevereiro de 1882.

A tradição prevalecente é de que Caroline Barnes era uma bruxa, ou pelo menos foi acusada de ser uma. Ela foi enforcada (ou, dependendo de quem você pergunta, queimada ou mesmo enterrada viva) por seus crimes de bruxaria. A esfera acima da lápide é realmente uma bola de cristal, que é dito brilhar nas noites sem lua. A data impossível seria uma medida preventiva: a bruxa surgiria novamente na data de sua morte, mas, se a data de sua morte nunca chegar, ela não reaparecerá—genial!

As pessoas também afirmam que as fotografias de filme tiradas da sepultura de Barnes não são reveladas (embora a digital pareça funcionar perfeitamente) e que rituais secretos são realizados ali na calada da noite. Essa última reivindicação pode ter alguma credibilidade, uma vez que a bola foi repetidamente encontrada com cera de vela branca derretida sobre ela.
Na realidade, existem poucos fatos para apoiar as acusações de bruxaria. A sabedoria local parece ter surgido das estranhas anomalias que cercam a lápide. Há, no entanto, uma história trágica em torno da família Barnes. Marcus Barnes morreu em um acidente de serraria em 1881 e foi enterrado com seus pais. Apenas dois meses depois, Caroline morreu de pneumonia aos 23 anos de idade. Sua data de morte verdadeira foi em 26 ou 28 de fevereiro, dia em que teve um fim a família Barnes.
A cidade de St. Omer detinha apenas cerca de 40 a 50 famílias, uma estação de correios, um ferreiro e uma loja geral. Quando a família Barnes morreu, a cidade fez o mesmo. Agora, certamente, tudo o que resta de St. Omer é o seu cemitério.


02. Bathsheba Sherman


Harrisville, EUA
Créditos: Dominic Bouchard via Youtube
Famosa pelo filme Invocação do Mal (The Conjuring, 2013), existem mais de uma versão para a história de Bathsheba.
Em uma das histórias contadas, ela teria nascido em 1812, e seria parente de Mary Towne Eastey, uma das mulheres executadas por bruxaria em Salém, em 1692. Em 1863, ela teria se casado com Judson Sherman, um rico fazendeiro. Ambos se mudaram para a fazenda Arnold e ela teria dado à luz pouco tempo depois. Após completar uma semana do parto, Judson teria supostamente pegado Bathsheba sacrificando o próprio filho em nome do demônio. Logo após, Bathsheba subiu em uma das árvores da propriedade e acredita-se que ela teria se enforcado enquanto proclamava sua adoração ao diabo. Logo depois disso, a propriedade ganhou fama de "amaldiçoada."

Outras versões menos explícitas contam que na verdade, Bathsheba e Judson tiveram muitos filhos, mas que uma das crianças — mais precisamente o mais novo, ainda bebê — teria sido encontrado morto, com uma agulha de tricô enfiada em seu crânio(ou no pé da garganta, dependendo da versão). Na verdade não existe um consenso quanto à que família a criança pertencia. Alguns dizem que o bebê era, na verdade, um dos filhos de um dos vizinhos, a quem Bathsheba prestava serviços de babá, enquanto outros afirmam que a criança era o próprio filho da jovem. Bathsheba fora então, acusada da morte da criança, e posteriormente julgada. Muitos locais então, passaram a espalhar boatos de que a morte do bebê fora um sacrifício ao demônio. Não havendo provas de que a morte da criança teria sido causada pela jovem, tampouco que Bathsheba estava de fato envolvida com bruxaria, ela fora inocentada, mas as difamações e boatos custaram-lhe a alegria. Bathsheba, conta-se, era muito bonita e muitas das mulheres locais invejavam-lhe a beleza, e essa inveja pode ter sido responsável pelos rumores. Bathsheba tornou-se então, uma mulher muito amargurada e passou a tratar mal os funcionários da fazenda, inclusive com tortura física. Diferentemente da primeira história, Bathsheba não teria se enforcado; a história conta que a mulher viveu até os 76 anos, quando sofreu um estranho caso de paralisia que os médicos da época simplesmente desconheciam. Seu corpo ficou tão enrijecido que parecia ter se transformado em pedra. Esta estranha morte só alimentou mais os rumores de bruxaria envolvendo Bathsheba.
No filme Invocação do Mal, é retratado a atividade paranormal pela qual passou a família Perron no começo dos anos 70. Segundo o filme, Bathsheba seria a responsável pela assombração. Infelizmente, o túmulo no cemitério de Harrisville começou a ser vandalizado desde o lançamento do filme, apesar de não existir evidência real de que ela tenha realmente sido uma bruxa. O fato é que um "baseado em fatos reais" pode ter manchado a reputação de uma pessoa potencialmente inocente.


01. Bruxa desconhecida com a boca pregada


Piombino, Itália
Reprodução/Wikipedia
Ao longo da história, têm havido inúmeras formas supersticiosas com as quais as pessoas tentaram evitar que as bruxas se levantassem da sepultura. Parece que a morte não era punição suficiente.
Em 2011, uma descoberta sombria foi feita durante uma escavação no que acredita-se ser um "cemitério de bruxas" depois que o esqueleto de outra mulher foi encontrado cercado por 17 dados — um jogo que as mulheres eram proibidas de jogar há 800 anos atrás.
Os especialistas dizem acreditar que as mulheres tinham cerca de 25 a 30 anos e foram encontradas enterradas em uma simples cova rasa no chão, sem caixão ou mortalha.

Os restos macabros foram encontrados durante uma escavação perto do mar em Piombino, próximo à Lucca, na região da Toscana, Itália, e a mulher tinha sete pregos cravados na mandíbula, assim como outros 13 pregos que cercavam seu esqueleto.
O arqueólogo Alfonso Forgione, da Universidade L'Aquila, que liderou a escavação, está convencido de que as mulheres eram suspeitas de bruxaria devido às circunstâncias em que foram enterradas.

Ele disse: "É uma descoberta muito incomum e ao mesmo tempo fascinante. Nunca vi nada assim antes. Estou convencido por causa dos pregos encontradas na mandíbula e ao redor do esqueleto que a mulher era uma bruxa.
Ela foi enterrada direto na terra, não em um caixão e ela também não possuía uma mortalha em torno dela, intrigantemente outros pregos foram martelados ao redor dela para prender suas roupas.
Isso me indica que era uma tentativa de garantir que a mulher, apesar de estar morta, não se erguesse dos mortos e despreocupasse os moradores locais que, sem dúvida, estavam convencidos de que ela era uma bruxa com poderes malignos.
O segundo esqueleto que descobrimos foi enterrado de forma semelhante, mas desta vez encontramos 17 dados ao redor dela — 17 é um número de azar na Itália e também o dado era um jogo que as mulheres estavam proibidas de jogar.
A forma como os corpos foram enterrados parece indicar alguma forma de ritual exorcista e os restos serão examinados para ver se podemos estabelecer uma causa de morte para elas."

Um enigma que os arqueólogos não conseguiram explicar é por que se as mulheres eram bruxas malignas foram enterradas em um terreno consagrado, pois a área é o local de uma igreja de 800 anos de idade.
Ele disse: "A única explicação possível é que talvez ambas as mulheres viessem de famílias influentes e não eram de uma classe camponesa e, por causa de sua classe e conexões, conseguiram garantir o sepultamento em um espaço cristão consagrado."

A prática de pregar a boca fechada era um costume antigo que acreditava manter os mortos firmemente em seus túmulos.



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