Monstros

10 Relatos sobrenaturais #4

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Zona 33
Sei que vocês, meus caros, adoram ler um realto sobrenatural, — até aqueles que leem tudo para depois comentar que não acreditam em nada — então para não decepcionar ninguém, vamos dar continuidade à série de relatos. Nesse post mesclei relatos enviados pelos leitores do z33 com outros encontrados pela rede. Confiram:


10.

O Marido que retornou

Relato enviado por Mikaelle dos Santos
Olá me chamo Mikaelle, tenho 20 anos e o que vou relatar agora não aconteceu comigo mas sim com umas pessoas que eu conheço há alguns anos.
Bem, tenho uma colega que se chama Lidianara mas é chamada por Lidia. O pai dela faleceu há alguns anos atrás, a mãe dela tem um sitiozinho em uma roça aqui perto da cidade que eu moro. Acontece que depois que o pai dela faleceu, algumas coisas estranhas começaram a acontecer. Ela(Lidia) e sua mãe resolveram que iriam continuar seguindo suas vidas, morando neste sitiozinho depois que a pessoa que elas mais amaram havia ido embora para sempre. Lidia me contou que sua mãe gostava de mandar ela ir buscar cheiro verde na beira de uma garotinha que ficava abaixo de uma ladeirinha não muito longe da casa em que elas moravam, por volta de umas seis horas da tarde, Sempre que ela ia buscar era de boa, nada de anormal, (obs.: no caminho para ir pegar o cheiro verde era uma estradinha limpa, mas ao redor era rodeado de arvores bem grandes, com galhos bem secos...)
Voltando ao relato; conforme ela ia caminhando para voltar para casa, ela sempre ouvia alguém a chamando pelo seu nome, e a voz era de criança: —Ei lidia? Vem aqui. A voz dizia. Mas quem poderia ser? Se lá no seu sitio estava só ela e a mãe dela e os vizinhos mais próximos dali ficava há alguns quilômetros dali.
Lidia relatou que saia em disparada quando a voz a chamava e ela sentia muito medo, um terror tomava conta dela. Ela contou para mãe dela, mas é claro que sua mãe não acreditava.
Depois de alguns anos, Lidia e a mãe dela vieram embora para a cidade. O sitiozinho ficou meio que abandonado até hoje. Mas, de vez em quando elas vão para lá. Eu já fui la, mas graças a Deus, nunca vi ou senti nada de anormal.
Bem, como eu disse anteriormente, os vizinhos mais próximos do sitiozinho ficavam há alguns quilômetros de lá. Como em todo sitio, sempre existem plantações de algo... e lá não era diferente. Havia entre outros, um pé de cupuaçu. Pois bem, acontece que crianças foram lá no sitio da mãe da Lidia para roubar os cupuns, como toda criança levada rsrs... quando as crianças entraram no sitio e olharam para um banco que tem embaixo de uma arvore no local, qual não foi o susto ao perceberem que quem estava sentado olhando para eles era o marido da Lucimar, mãe da Lidia. No mesmo instante as crianças correram e foram embora para suas casas.
Quando o pai da Lidia ainda era vivo, ele sempre dizia que se ele morresse primeiro ele viria buscar a Lucimar, mãe dela, para ir com ele para onde quer que ele estivesse, mas como ele estava só brincando, a mãe da Lidia sempre dizia que ele poderia vir buscá-la pois ela iria sim, com ele.
Pois bem, o que acontece é que com alguns meses que ele faleceu, a mãe de Lidia estava deitada na cama quando ela olhou para o lado, qual não foi sua surpresa e medo quando viu que era o seu falecido esposo. Ela ficou parada só olhando ele vestido com a mesma roupa que ele havia sido enterrado.
Ele falou para ela que havia vindo buscá-la para eles ficarem juntos eternamente. E fez o sinal de aceno para ela, chamando-a. É claro que ela respondeu que não, que não iria ir com ele para nenhum lugar, e que ele fosse para o lugar dele, que ele seguisse seu caminho. Então, ela relatou que ele fez uma cara bem triste, e foi desaparecendo bem diante de seus olhos.

Bem, este relato é verdadeiro e realmente aconteceu. E eu contei da mesma forma que Lidia me contou. Espero que tenham gostado... pode até não ser muito assustador como muitos esperavam, mas isto é uma prova que existe sim, vida após a morte e que não estamos sozinhos. Beijão... espero que tenham gostado. Xauuuuuu!!!!



09.

O Velho da boina

Relato enviado por Mariluz
Olá, lendo alguns relatos no blog, não pude deixar de lembrar-me de algo que me aconteceu e que seria, no mínimo, curioso.

Sei exatamente a data, jamais poderei esquecer-me. Foi no dia 12 de julho de 2014, um sábado. Era a minha primeira noite nesta casa, na qual trabalho como cuidadora, por assim dizer, de uma senhora viúva de 85 anos. Por conta do frio que fazia nessa noite ( moro em União da Vitória, cidade que fica na divisa entre PR e SC) fomos nos deitar por volta das 21 h. Estava extremamente cansada pois havia viajado praticamente a tarde toda e me sentia um tanto tensa, afinal nunca havia trabalhado dessa maneira, com pessoas idosas, muito menos para "posar" no trabalho. Fato é que devo ter adormecido tão logo repousei meu corpo cansado na cama. Esta fica encostada na janela com seus pés virados para a porta e ambas de frente uma para a outra (no caso, a porta e a janela) sendo que a primeira (a porta) desemboca direto na pequena cozinha.  A visão que tive foi de uma réstia de luz que se projetava através da porta (durmo com ela entreaberta, para o caso de alguma emergência com a idosa) e na penumbra pude vislumbrar muito nitidamente a silhueta de um homem muito alto usando o que me pareceu ser um terno e uma boina, não pude decifrar os traços do rosto que estava encoberto pela aba desta. Fiquei apavorada, me debati desesperada e por fim, acordei, molhada de suor apesar do frio congelante. No dia seguinte, apesar de me sentir inquieta e não conseguir parar de pensar e às vezes, ver em minha mente aquela imagem, não comentei nada com ninguém. Mas com o passar dos dias, das semanas fui ficando cada vez mais agitada: tinha sobressaltos o tempo todo, sentia calafrios e uma constante sensação de haver algum tipo de presença hostil que não conseguia identificar.
Certa noite, ao sair daqui muito tarde, o neto de minha patroa, então meu namorado, perguntou-me o que havia de errado, porque eu estava sempre nervosa, com dor de cabeça e olheiras, se era algo com ele ou com a avó, talvez eu não estivesse gostando do trabalho? E nesse momento caí no choro dizendo que não, não era nada disso; contei-lhe do sonho e de como não havia tido mais sossego desde então, motivo esse que me impedia até de dormir a noite daí as olheiras e as dores de cabeça. Ele olhou-me seriamente, calado por alguns segundos e depois me disse, em um tom sombrio:
"Olha amor, eu não quis falar nada antes com medo que você desistisse do trabalho caso soubesse, mas não é a primeira pessoa que trabalha aqui que diz isso. A última empregada pediu para sair, porque alegava ver coisas estranhas, sendo que todas relataram (foram quatro antes de mim) essas mesmas sensações suas e uma delas garantiu até sentir vultos ROÇANDO nela." 
Mas não para por aí, quando eu falei abertamente que achava ser o avô dele o espírito causador de tudo isso ele fez-me uma revelação: o falecido foi um homem alto, com mais de 1,90 m de altura e costumava usar boina. Eu mesmo não sendo uma pessoa muito crente nessas coisas , nem tampouco adepta a rezar e ler a Bíblia, me vi dormindo com o rosário na mão e o Livro Sagrado na cama. Para tentar me ajudar, meu ex me levou até uma senhora, dessas que faz "simpatias" e reza pelas pessoas. Mesmo meio contrariada e sem muita fé acabei concordando, pois estava  desesperada, vivia assustada com aquela horrível sensação de uma presença opressora sobre mim, o tempo todo me espreitando. A tal senhora fez uma mandinga com cera de vela e disse que o falecido marido da minha patroa ainda vagava pela casa e não queria pessoas estranhas cuidando dela. Fui aconselhada a rezar muito e acender velas durante todas as noites por uma semana a fim de guiar o pobre espírito para a luz, uma vez que ele ainda não repousara depois de desencarnar e vagava nas trevas. Apesar desse relato meio sinistro por parte da "curandeira" consegui, depois disso, dormir melhor, com a vela acesa. Passada uma semana, as coisas ainda estavam tensas, ainda me sentia oprimida. Sabendo o que se passava, uma das filhas da vovó , mandou vir um padre, este não um simples sacerdote mas O EXORCISTA da cidade (sim, toda comunidade católica tem um, é uma regra do Vaticano). Logo ao chegar, o senhorzinho miúdo de andar decidido e tez fechada já exclamou "sinto que algo não está certo". Ele acreditava ter sido chamado apenas para uma benção tradicional — em cidades de interior essa prática é muito comum aqui na região sul. Então o padre começou seu ritual jogando água benta aqui e ali, com a filha da patroa levando uma pequena cruz, em seu encalço. Ao atingirem a varanda atrás da casa ele parou diante de uma mesa onde descansa uma morsa e algumas ferramentas peculiares e perguntou "quem trabalha aqui", Joana a filha da viúva respondeu "meu falecido pai trabalhava, ele  fabricava seus  violinos aqui". E o padre respondeu de maneira taciturna "ele ainda está aqui" e jogou mais água benta e fez mais orações. Depois disso, foi até um pequeno quarto, que fica ao lado do meu e onde há uma antiga arca contendo os violinos que o velho expedicionário de guerra havia fabricado antes de partir, orou e benzeu ainda mais uma vez antes de finalizar o ritual. Ao sair ele disse "não se preocupem, agora tudo está como deveria ser" e me olhou fixa e profundamente; minha patroa não sabia e ainda não sabe, o real motivo daquele padre ter vindo de maneira tão repentina naquele dia, pois ela já havia pedido mais de uma vez essa visita do sacerdote, em outras ocasiões e não havia sido atendida. O fato, pessoal, é que eu nunca mais tive aqueles calafrios, nem a sensação de uma presença hostil e opressora. E a velha senhora aqui, que tinha constantes pesadelos que a faziam gritar e debater-se dormindo até eu acordar e ir despertá-la e acalmá-la, nunca mais teve esse tipo de sonho. Se tudo foi obra do espírito de seu falecido marido? Se foi um evento sobrenatural? Se o padre e a curandeira estavam certos?? Sinceramente eu não sei, pois como disse, sou meio cética a respeito de coisas assim. Só posso dizer que sei o que é passar medo, medo a ponto de não poder dormir. A ponto de sentir-me louca por achar que estava sendo observada e seguida o tempo todo e outra experiência como essa nunca mais quero ter na minha vida.



08.

Meu carro estranho

Relato de Gabriel Ribeiro [fonte]
Olá, meu nome é Gabriel e o fato que contarei a seguir é totalmente verdadeiro, e cabe a vocês acreditarem ou não no sobrenatural.
Em março de 2011, minha mãe comprou um carro, pra ser mais exato, um Kia Soul ano 2010 / modelo 2011, preto, usado, com cerca de 7000 km rodados. Até então tudo bem, mas após duas semanas, coisas estranhas começaram a acontecer com o carro. Minha casa tem 3 andares, sendo a "base" a garagem retangular, onde no final dela há o escritório e a churrasqueira. Os carros, o Kia Soul e o do meu pai, ficam um atrás do outro.
Um dia eu estava imprimindo um trabalho pra escola, era exatamente 8:34 da noite, e a única luz na garagem era a do escritório, onde eu estava. De repente vejo o farol alto do carro acender. Levei um susto mas me convenci que deveria ser um problema mecânico, então desliguei o farol e subi para jantar.
No outro dia, meu irmão estava usando o notebook e eu fui usar o computador do escritório, quando escutei a porta do carro abrir e fechar violentamente. Me assustei, pois estava só eu e meu irmão em casa. Desliguei o PC e subi.
Como muitas coisas aconteceram com o carro, vou somente enumerar os fatos mais estranhos:

- O rádio da carro já ligou sozinho, e sem a chave;
- A Buzina já foi apertada sem ninguém dentro do carro;
- Um dia eu vi pelo para-brisa uma mulher toda desfigurada no banco do passageiro.
- Sempre quando eu entro no carro tenho uma estranha sensação de estar sendo observado;
- Senti uma mão segurar a panturrilha da minha perna, ao estar andando no carro.
- O Alarme já foi disparado com o carro aberto.
- A Luz de freio já acendeu, como se estivessem freando o carro parado.
- O porta luvas já foi aberto e tudo o que estava dentro foi jogado violentamente no banco traseiro.

E muitas outras coisas parecidas.

Vou começar por tudo o que aconteceu de horrível e que poderia ter matado minha família.
Um certo dia, após tudo o que andava acontecendo, as coisas pioraram. Minha mãe ia tranquilamente pro trabalho com o carro, mas do NADA ela não conseguia frear o carro. Ele estava sem controle. Ela disse que o freio do carro TRAVOU completamente, travou, e ela ficou com muito medo. Para não causar um pior acidente, minha mãe bateu violentamente na traseira de um astra estacionado. Depois do acidente a seguradora revisou o carro, e constatou que o freio estava funcionando normalmente.
Outra coisa que ocorreu, agora com o meu pai: ele foi para o trabalho com o carro maldito, ele funcionou bem, mas toda hora meu pai sentia um perfume adocicado dentro do veículo, e sentia também uma presença dentro do carro. Além disso, tinha hora que o rádio mudava sozinho de frequência para uma radio muito estranha. Os locutores falavam outra língua e cantavam o (talvez) pai nosso ao contrario, e também falavam coisas ao contrario que chegava a causar tontura nele.
Meu pai só conseguiu desligar o rádio depois de desligar o carro, foi muito estranho. Daí chega o relato de uma empregada minha.

Ela estava passando roupas perto do carro, lá em casa, e perto da porta do motorista.
Vale lembrar que o carro estava trancado, pois havia quebrado uma peça no motor por conta da violenta batida que a minha mãe sofreu, e ele NÃO LIGAVA. Segundo a empregada, o vidro da porta do motorista abaixou sozinho, e ela ouviu vozes, mas não entendia nada. Então ela ouviu um barulho de tiro dentro do carro, e o vidro do passageiro estilhaçou (e estilhaçou mesmo). Quando chegamos em casa, levamos um susto ao encontrar a moça chorando, dizendo que havia algo sobrenatural naquele carro, e nós já sabíamos disso.
Então após tudo o que aconteceu nós nos livramos do carro mesmo, principalmente quando ocorreu algo que nunca iremos esquecer.
Estávamos em uma festa de família em casa, era um aniversário de uma prima minha. Como a garagem aqui em casa é grande, nós fizemos uma alegre festa, e nesse dia o carro estava atrás de um biombo, ainda com o problema no motor. Era exatamente 00:00, e nesse momento a luz acabou, tudo apagou. Depois de uma meia hora sem luz, já com velas e lanternas acessas, houve algo que aterrorizou toda a minha família.
"O carro Surtou". Tipo, os vidros subiam e desciam sozinhos, a lanterna acendia e apagava, o alarme não ficava quieto, o rádio ficou no volume máximo e na mesma estação demoníaca, e nesse mesmo momento o perfume adocicado vinha muito, muito forte em nossa direção. Todos viam vultos e o carro foi andando sozinho até derrubar o biombo. Quando ele andava, as loucuras cessavam.

O carro parou na nossa frente, e de repente a luz interna se acende, e nesse momento vimos uma mulher completamente desfigurada, dentro dele, e com aquele cheiro adocicado. Sua aparência era cadavérica. Ficou um minuto a mostra, e sumiu. Nesse instante as luzes voltaram. Todos estavam em choque. Todos choravam, e finalmente meus pais acreditaram em mim sobre o carro maldito.

No dia seguinte, um guincho tirou o carro da garagem e o levou para uma concessionaria, onde meus pais o trocaram por um Kia Cerato, esse porém 0 km, e sem nenhuma maldição. Pensam que acabou por ai?
Dois dias após a venda do carro, recebemos uma ligação da concessionária, sendo que a moça pediu que fôssemos até lá. Quando chegamos, ela despejou tudo em nós. Disse que nesses dois dias lá, o carro já andou sozinho, e deu a mesma loucura que deu no dia da festa e que por mais que tentassem limpar o veiculo, o cheiro doce não desaparecia, além de verem vultos no interior do veículo e uma mulher desfigurada.

Eles não gostaram e lamentaram, mas acabaram vendendo o carro para um ferro velho. Lá eles desmancharam o veículo, não sobrando nada dele. O mais curioso de tudo: quando vendemos o carro para a concessionária, ele estava com 13.666 km rodados. Coincidência?
MAS EU NUNCA MAIS VOU ESQUECER O TERROR QUE AQUELE CARRO MALDITO FEZ EU E MINHA FAMÍLIA PASSAR.

Após esses fatos, fiquei sabendo pelo antigo dono do carro, que filha dele foi morta num assalto no trânsito, DENTRO DO MALDITO CARRO!!



07.

A Mulher que voou

Relato de Blunielen Xavier [fonte]
Bom dia!!! Quero deixar aqui minha história sobrenatural...

Uma vez quando eu tinha em torno dos meus 7 anos, toda minha família estava em casa para um jantar.
Depois que todos jantaram, os homens foram conversar lá fora na área, mulheres na sala e nós as crianças ficamos brincando pela casa.
Até aí tudo bem, sem problemas...só que em uma dessas correrias pela casa, minha avó me chamou e pediu para que eu buscasse para ela um copo de água...eu fui!!!

Ao chegar na cozinha vi uma mulher de cabelos longos e loiros encostada no fogão, e eu como qualquer outra pessoa que tivesse visto, pensaria que poderia ser amiga da minha mãe!!
Fui andando em direção ao filtro que ficava depois do fogão, e ao chegar mais perto do fogão e curiosa para ver quem era aquela mulher...ela me olhou, arregalou os olhos para mim como se levasse um grande susto e simplesmente, voou!! Isso mesmo!!! VOOU!! Entrou pelo teto!!!
Até hoje não consigo explicações para isso.
Não sei quem era, nem por que estava ali, mas naquele casa onde morava na época, até as visitas diziam sentir coisas.



06.

A criatura marrom

Relato de Marcelo Campos [fonte]
Este caso primeiro foi relatado pela minha esposa quando ainda nós éramos namorados e aconteceu com meu sogro em 1952 quando ele tinha 24 anos.
Naquela época ele era capataz em uma fazenda no interior da Paraíba, perto da cidade de Picuí, e para ele chegar na fazenda às 06:00h da manhã para cuidar das vacas, ele era obrigado à acordar de madrugada e sair às 04:00h de casa e caminhar até a fazenda, já que não existia nenhum transporte para lá. Ele fazia  todos os dias o mesmo caminho pela estrada na caatinga.

Um dia na altura onde o caminho fazia uma curva em um morrinho de pedras de 10 metros de altura, muito comum na região, ele deu de cara com uma criatura marrom de aproximadamente 1.70 m de altura.
Na mesma hora ele ficou paralisado de medo (ele não soube dizer se foi o ser que o paralisou ou se foi o próprio terror que tomou conta do seu corpo). O terror foi tanto que ele se urinou todo.

Quando fui visitá-lo em janeiro de 2000 tive que insistir muito para ele me contar o que se passou, pois ele não gostava de falar sobre isso. Tive este relato com mais detalhes, e como ele faleceu em 2011, eu conservei esse relato.
Ele me contou que ficou aterrorizado, pois a criatura estava parada. Então ele pensou que era só uma visão, mas a criatura estava com o corpo em outra direção, de repente girou a cabeça para o seu lado para vê-lo. Então nesse momento ele notou que o monstro tinha olhos grandes, vermelhos e brilhantes horríveis como os de um inseto.

Ele pôde ver algumas características porquê era noite de lua cheia e o luar iluminava o ser. Ele contou que a criatura usava um chapeuzinho bicudo ou sua cabeça era dessa forma, não tinha certeza.
Não viu boca mas viu dois buracos no lugar do nariz. Não tinha orelhas e seus braços iam até a altura do joelho, mas nervoso como estava, não conseguiu ver nem as mãos nem os pés.
Aí ele disse que se o  tal “bicho” quisesse matá-lo ele teria morrido com certeza porquê estava paralisado.
Então ele fechou os olhos e começou a rezar para Nossa Senhora. Após isso, sua perna direita voltou e ele começou a se virar e a se arrastar, depois a perna esquerda voltou e então ele começou a correr em disparada sem olhar para trás e fugiu. Perguntei à Seu Cristiano o que ele achava que era aquilo, se era extraterrestre ou chupacabras, e ele me disse que para ele era assombração.
Depois daquilo ele nunca mais passou por ali à noite.



05.

Criaturas da noite

Relato de Adriana [fonte]
Uma certa noite, eu e meu marido estávamos voltando do cinema. Era aproximadamente 00:30, e estávamos há uma quadra de casa em uma noite normal, céu aberto e com estrelas. Estávamos de carro quando meu marido gritou: "você viu aquilo?!"
Eu respondi: "Não! Aonde?"
E ele falou: "Ali na rua.... aquela figura horrorosa!"
Eu não vi nada, olhei para todos os lados. Logo chegamos em casa, abri o portão rápido e entramos, meu marido estava branco e sem fala.
E aí perguntei: "Mas o que você viu?"
Aí ele disse que era uma criatura horrível.
Ele disse: "lembra do filme Ghost, dos fantasmas que saiam no chão que foram buscar o ladrão quando ele morre? Então, tinha aquela forma negra com uma cara branca disforme e tinha uma aura vermelha em volta de si, era horrível!"

Disse também que havia um vira-latas que acompanhava atrás daquilo, todo hipnotizado pela criatura e que todos os cachorros das casas no local estavam uivando e latindo para aquilo como se sentissem sua presença passando pela rua.
No momento em que ele gritou no carro, "você viu aquilo?", eu me assustei tanto e fiquei a procurar o que ele teria visto que não me liguei no som dos cachorros uivando e latindo.
Mas hoje quando eu e meu marido vamos dormir após a meia noite, isso acontece quando estamos assistindo filme, de vez em quando escutamos na rua a cachorrada uivando e latindo todos juntos por alguns momentos e daí param todos juntos, é muito estranho.

Nesse momento lembramos daquela criatura que possivelmente estaria passando pela rua. É de arrepiar! Eu e ele ficamos quietos, em sintonia com Deus para aquela criatura não entrar em nossa casa durante o momento de sua passagem.



04.

A Entidade

Relato de Helius Paulus [fonte]
Aquele dia foi mais um daqueles cuja temperatura subiu além do que as pessoas poderiam suportar. Era final de tarde, eu acabara de chegar à empresa, após a última locação.
Era por volta de 17h50m. E para minha surpresa, não havia mais ninguém na empresa, então coloquei o carro na garagem onde descarregamos os aparelhos, sendo que até o local onde guardamos as maquinas há um corredor. Desci o aparelho do carro e fui empurrando.
Passei pela pequena copa e sua porta de vidro estava fechada, mas mesmo com a luz apagada a luminosidade da rua deixava ver no seu interior. Ali existe uma geladeira, que apesar de seminova, faz um barulhinho chato, e no alto à direita, fica o antigo microondas, o qual parece mais uma daquelas caixas de isopor onde os pescadores colocam os peixes pescados durante o dia, e também a minúscula pia e à sua frente, uma mesinha de armar, fixa na parede.
No final do corredor, fica a recepção da clínica. Na parede, ao lado da porta de entrada, uma TV de 29'' fica presa ao seu suporte e ao seu lado há uma mesinha redonda de canto, um vaso de vidro, que quando está com flores — as mesmas não duram muito porque o ar condicionado as destrói rapidamente, e à sua frente há um conjunto de sofá, muito confortável. Do lado esquerdo está o balcão da recepção e em frente a ele, a porta do escritório da empresa, e nesse dia ela também estava fechada. À minha frente, na sala do café existe uma mesinha redonda com duas poltronas muito confortáveis, e do lado esquerdo da sala há uma peça em ferro trabalhado com um tampo de vidro de quatro centímetros temperado, onde fica a máquina de café, os sachês de chá, açúcar e as xícaras e copos descartáveis. Em frente, fica a sala dos motoristas aonde acondicionamos os equipamentos, e quando estão todos lá, os motoristas tem que procurar outro lugar para ficar.

Bem, após fazer todas as anotações de praxe, fui tomar um café. Nossa máquina de fazer café é bem barulhenta, sendo que costumo colocar um pouco de água a mais para que o café fique mais fraco, e fica muito delicioso. Eu estava com o copo nas mãos, acionei o botão da água, mas algo chamou minha atenção.
No sofá, abaixo do ar condicionado, havia uma entidade sentada, pernas cruzadas, as mãos estendidas como se estivesse lendo um jornal. Fiquei por algum tempo só observando, todo arrepiado, e somente saí do transe quando senti que algo molhava meus pés.
Acionei a água e não coloquei o copo, transbordou o recipiente a frente da máquina, eu o retirei e me dirigi até a copa. Ao passar ao lado do sofá, a entidade virou o rosto em minha direção, depois, voltou a olhar para frente. Minhas pernas amoleceram e eu quase caí. Ao chegar à copa, um vento frio começou a soprar, então olhei para fora e o tempo estava fechado.
Fazia tempo que não chovia, e pelo jeito seria uma daquelas. Levando-se em conta o tempo sem chuva, seria um dilúvio.
Joguei a água do recipiente fora e voltei para coloca-lo no lugar. Quando sai da copa, aquela entidade estava de pé em frente à TV, de costas para mim. Então fui rápido, coloquei tudo no lugar, nem tirei o café para mim e saí de lá rapidamente.
Quando cheguei à garagem, os pingos de chuva estavam a cair espaçados, mas depois foi se tornando mais forte. O telhado lá da garagem é de zinco, e a chuva foi se tornando mais e mais forte, sendo que o barulho estava ensurdecedor, parecia um tiroteio, era granizo... Sim era granizo que caía. O corredor, depois de quinze minutos, estava branco. Eu nunca tinha visto tanto granizo assim.
De repente aquela entidade passou por mim e esbarrou em meu braço. Ela estava muito, muito, mas muito gelada. Então se dirigiu até o portão no meio daquele tiroteio de granizo.
Na chuva a sua silhueta ficou mais visível, o contorno do seu corpo ficou muito mais nítido. Ele ficou lá por um tempo com a cabeça voltada para o céu como se esperasse por algo.
De repente, ele estendeu as mãos para o céu e uma luz muito fraca envolveu o seu corpo. Por um momento ele voltou seu rosto em minha direção e com a mão direita, levou-a em direção à testa e fez um gesto como se batesse continência para mim. Devolvi o gesto, e no mesmo instante ele não estava mais lá.
Não tenho ideia do que era ou de quem era ou que tenha sido, espero que esteja em bom lugar, que assim seja.



03.

Uma Gárgula

Relato enviado por Flávio G. Pirola
O que eu vou relatar aconteceu comigo em julho desse ano (2016).
Eu moro em São João da Boa Vista - SP, uma cidade do interior do estado de São Paulo, próxima à divisa com Minas Gerais. Como todo morador dessas cidades, já ouvi diversas histórias estranhas e lendas que cercam a Serra da Mantiqueira e também a Serra da Paulista, que fica aqui, mas como a maioria dos moradores que vivem suas vidas cotidianas, eventos sobrenaturais e inexplicáveis não passam de histórias para por medo em crianças e entretenimento. No entanto, certo dia do supracitado mês de Julho desse ano me fez repensar um pouco os meus conceitos do que é "normal".
Em certo dia que não me recordo ao certo, apenas que era um sábado, eu estava voltando para casa, vindo de uma caminhada até a estradinha da paulista, passando perto do bar do peixotinho (quem mora aqui sabe).  Já estava escurecendo, sabe aquela hora do dia em que o horizonte mostra aquela divisão tênue entre o azul e o laranja dos últimos raios de sol do dia? Pois é, as casas e os prédios ao longe eram apenas silhuetas negras.
Eu fiquei olhnado ao longe e filosofando na vida — aka pensar em coisas inúteis — enquanto lutava para não pegar um cigarro no maço em meu bolso de trás. Super certo eu sei, fumar não combina com a saudável caminhada, minha mulher sempre diz que não adianta nada ser fitness se não parar com o vício. Mas, como raposa velha perde o pelo mas não perde a mania, puxei um rolinho do cão, pus na boca enquanto procurava o isqueiro com a outra mão. Finalmente acendi o maldito, a primeira tragada, sensação de paz, fecho e abro os olhos, observo os detalhes do horizonte...
Nesse ponto eu observei a silhueta do que parecia ser uma gárgula no alto de um casarão antigo. Me lembrei de minha viagem de lua de mel pela europa. Engraçado isso, não me lembrava de ter gargulas nesse local, tampouco na cidade; provavelmente alguém colocou ali há pouco tempo. Nesse instante, enquanto seguia meu caminho e me aproximava, tive impressão daquilo se mexer, voltei o meu olhar para cima. Nada. Dei uma risadinha com o canto da boca — que bobo.
De repente, ouvi um "vuuu", um som igual ao que se obtem ao balançar uma vara de bambú no ar. Olhei para cima e nada, mas havia algo estranho.... faltava a gárgula no beiral do casarão.
Sem mais tempo para formular alguma teoria sobre o ocorrido, um barulho alto de folhas, um dos galhos do alto da árvore à minha direita começou a balançar como se algo pesado pousasse.
A primeira reação natural é correr, e foi o que eu fiz. Cheguei em casa mais rápido que o Barry Allen. O maçoo de cigarros perdi em algum lugar entre a árvore e a minha casa. Também foi o último que comprei, pelo menos até agora, amanhã, não se sabe.
Se foi besteira minha ou algo mais, ainda tento entender. Esse ocorrido me lembrou da lenda dos índios morcegos. Enfim, lendo o conteúdo do blog achei interessante compartilhar isso,



02.

ZÔM!

Relato enviado por Cássio
Isso aconteceu comigo quando eu tinha 14 anos e até hoje ainda fico pensando, por isso resolvi mandar meu relato aqui para ver se ocorreu algo parecido com alguém.

Antigamente, aos domingos, meu pai levava eu, minha irmã e minha mãe para passearmos na fazenda de uns parentes aqui da minha cidade. Às vezes ele saía da fazenda e seguia uns 300 metros na velha estrada de terra, perto de onde havia uma mina d'água para ficar catando pedras. Minha mãe ficava louca da vida,  ele levava uma batelada de pedras pra casa e espalhava pelo quintal, sendo que algumas mais comuns ele pintava à mão. Cada louco sua mania, não é?
Voltando ao relato, certa vez meu pai voltou para pegar uma moringa (o recipiente de água, não a planta) pois fazia muito calor. Eu, como estava entretido com as milhares de pedras de todo o tipo, quis ficar no local.
Pois bem, meu pai foi —após me advertir sobre possíveis cobras no local— e eu fiquei lá procurando pedras diferentes. Havia umas que nem sei o nome, eram prata e pareciam aqueles doces de massa mil folhas; se você a apertasse, ela soltava as camadas. Haviam pedras comuns, pedras brancas e alguns cristais. O que me salvava do calor era a sombra transpassada de uma arvorezinha que ficava acima de mim. O local em que eu estava possuía dois barrancos, e eu estava no vão entre eles. Com toda certeza aquele local passaria um córrego em época de chuva, pois a terra estava "rasgada". Perto dali havia a estrada de terra, separada do local onde eu estava por uma cerca de arame farpado enferrujada. Haviam muitas cigarras em volta, aquele "zinhé, zinhé" era quase ensurdecedor.
Eu estava agachado escolhendo pedras quando de repente ouço um som vindo há uns 30 metros atrás de mim "Zôm" um som bem grave, daqueles que vibra tudo. Olhei pra trás assustado e voltei à procurar pedras. Então aquilo voltou a fazer barulho em outra direção "Zôm" e aleatóriamente ficava me rodeando. "Deve ser alguém aprontando", pensei.
Cismado, prossegui sonhando em encontrar uma esmeralda ou algo do tipo, sabe como é. Foi então que algo extremamente bizarro aconteceu. Aquele barulho tenso novamente, só que há uns 2 metros há minha frente, e detalhe: NÃO HAVIA NADA NEM NINGUÉM ALI. O maldito som vinha do nada.
Vocês devem imaginar o cagaço que eu fiquei, meu sangue gelou, fiquei paralisado — antes eu tivesse corrido feito louco dali. Do nada, uma pedra que estava no chão, não posso afirmar direito, mas devia ter o tamanho de uma maçã, voou do chão com tudo no meio da minha barriga, foi uma puta porrada. Caí pra trás na hora, a dor era insuportável, sentia vontade de vomitar, minha visão embaralhou. Literalmente pensei que ia morrer ali. Saí meio que engatinhando, mais por medo de levar outra daquela, porque nem sei como consegui me mover com tanta dor. À partir daí não me recordo o que aconteceu, devo ter desmaiado. Só me recordo de acordar no hospital depois de ter sido operado. Aquela maldita pedrada me custou a remoção do baço.

Podem imaginar que ninguém acreditou na minha história, pensaram que eu tinha escorregado subindo o morro, que estava cheio de pedras soltas. O pior de tudo foi o trauma, quando ia dormir se passasse uma moto eu dava até pulo de medo com o barulho. Maldito "Zôm" até hoje não sei o que foi aquilo e nem encontrei explicação, só me restou a cicatriz da operação para contar história. Se alguém souber de algo relacionado, por favor relate também.



01.

Velha gorda lazarenta

Relato enviado por Carlos Ramazotti
Cara, vou soltar esse lance que aconteceu comigo como um alerta pra galera ficar esperta onde vai se mudar e coisas do tipo. Casa antiga ou com passado escroto? Cai fora!
Comigo foi mais ou menos assim, só que era mais para um apê que aluguei pra poder fazer a facul. Eu não consegui uma república perto da federal e como eu não queria depender de pegar busa e coisas do tipo, acabei arrumando um apê bacana até — pelo menos foi isso que pensei — na Vila Marina, um bairro de São Carlos - SP, que pra quem manja dos paranauês, fica perto da UFSCAR.
Bem, mudança montada com o básico de minhas coisas, parti de Araraquara e cheguei no local com a tralha toda, trazida de pickup pelo meu pai. Era final de 2009!
Vou pular os detalhes para não ficar muito comprido o relato, então resumindo, bati um sms pra uns brother meus para fazer o corre da mary jane, a boa e velha cannabis sativa, só que vieram me empurrar um tal de haxixe, dizendo que o barato que ia dar era melhor. Então eu disse "Por que não?". Partiu nova residência, preparei a sardinha, acendi e pulei no colchão que estava no chão do quarto — detalhe que era um apê com quarto, sala, cozinha e banheiro, patrocinado pelo meu bom e querido papai.
Fiquei deitado, pensando em coisas que se pensa quando se fuma um do bom, sabe como é... pensando nos robozinhos que iria construir e pá, que iria esfolar o pirú na mulherada da faculdade e tudo quanto é galhofa do tipo.
Resolvi levantar e ir para a cozinha em busca de um sanduba que havia trazido no isopor. Fui lá, peguei o trem, dei uma cheirada pra conferir se estava comestível e dei uma mordida. Ia voltando, no ritmo do ser humano pacato e abri a porta do quarto... foi quando levei um puta susto. Uma velha gorda com aqueles short de tiazona que vai até o joelho, sem camisa, com aqueles sutiãs marrom derruba-pica e uma tremenda cara de insanidade se virou pra mim e veio correndo em minha direção. A única coisa que pensei foi fechar a porta na cara dela, dar meia volta e correr — vai que a tia é perigosa, sei lá. Nesse meio tempo cogitei ter ficado louco com o tal haxixe e entrado na casa de alguém.
Olhei para trás, a porta ainda estava fechada e nenhum barulho. Achei puta estranho isso, porque pensando bem, a velha pavorosa veio no meu rumo sem fazer nenhum barulho. Bem estranho mesmo.
Reuni a coragem que nunca tive, voltei até a porta do quarto e abri a porta. Nada. Janela fechada, nem sinal da velha gorda. Fiquei encafifado, atrás da minha mochila ou do colchão é que ela não iria estar escondida. A única coisa que me veio na cabeça no momento era o tal do haxixe ter me dado uma bad trip.
Beleza então, sai dar uma caminhada para espairecer a doidera. Aquilo parecia muito real, me dava até arrepios... estava com medo de estar ficando igual à um cara que conheço; certa vez ele tomou chá de fita e nunca mais voltou no normal. Agora ele vive falando de he-man e sítio do pica-pau amarelo, sério.
Voltei para o apê depois de umas 4 horas, pessoal de sanca é simpático, sabe como é... Voltando ao assunto, lá estava tudo normal e como me prolonguei demais no relato, vou ao que interessa: Passados dois dias, num sábado de manhã, fui acordado pelo som de alguém resmungando. Eu estava meio desorientado, esfreguei o rosto e ouvi melhor: "Êh Boby, cê é tarimbado, né Boby?!"
Olhei rapidamente para o lado que vinha a voz e lá estava a mesma gorda maldita, aparentando uns 50 anos de idade, só que dessa vez falando, olhando para o nada. Desesperei imediatamente devido ao baita nível de adrenalina, me desembolei do lençol e saí em disparada; quase arranquei a porta no peito.
Pra resumir, naquele dia eu dormi em uma pensão, nem me pagando que eu voltava para aquele local. Depois de idas e vindas consegui com muito custo me mudar pra uma república, não tão perto, mas melhor que ficar lá. Ah, e depois fiquei sabendo que morreu uma mulher cp, a descrição igual a que eu vi naquela casa. Coincidência, ou pegadinha? Mesmo depois de tudo eu não acredito muito nessas coisas. Não acredito mas respeito, respeito odiando. Ódio respeitoso.

E esse foi meu relato, paz à todos!


zona 33